Manual Técnico CCMBR – Sistema Financeiro
Nilton Romani
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Arquitetura do Sistema
2.1 Visão Geral
O sistema financeiro do CCMBR foi projetado para garantir controle total, rastreabilidade individual e precisão histórica de todas as movimentações envolvendo compras, vendas, leilões, consignações, créditos virtuais, Real Numismático e resgates.
O núcleo do sistema é a tabela caixa_ccmbr, onde cada operação gera um registro independente, contendo:
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valores antes e depois,
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tipos de movimento,
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usuários afetados,
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origem e destino,
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hash de auditoria interna,
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identificação de pedido, lance, leilão ou operação bancária.
Toda a arquitetura foi pensada para permitir controle financeiro granular, atendendo as necessidades de comércio especializado e colecionismo.
2.2 Fluxo Financeiro Central
2.2.1 Compras e Vendas (Preço Fixo e Leilões)
Toda compra gera:
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Débito de 100% no comprador
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Crédito distribuído entre os operadores, seguindo a regra definida:
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80% → Vendedor
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10% → Leiloeiro ou Agência (quando aplicável)
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5% → CCMBR
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5% → Nilton
-
Movimentações são registradas individualmente na tabela caixa_ccmbr.
2.2.2 Recompras
O saldo recebido por um vendedor pode ser reutilizado para novas compras, respeitando:
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até 95% do valor recebido na compra anterior,
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comissões aplicadas sempre no novo vendedor, estimulando fluxo interno e reduzindo necessidade de saques.
2.2.3 Leilões
-
Cada lance bloqueia temporariamente o valor ofertado no saldo do usuário.
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O bloqueio é revertido se outro lance superar.
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Após o encerramento, o lance vencedor gera:
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um pedido normal,
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uma operação financeira idêntica às vendas de preço fixo,
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os registros correspondentes na tabela de caixa.
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2.3 Consignação e Seguro Cooperativado
Quando um item entra em consignação:
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Ele é automaticamente inserido no seguro cooperativado, mesmo sem pagamento direto do fornecedor.
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Em caso de sinistro, o fornecedor recebe créditos internos para recompor estoque.
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O sistema grava:
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data de entrada,
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data de venda,
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percentual de seguro aplicável,
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referência da peça.
-
O cálculo é proporcional ao período em que o item permaneceu consignado.
2.4 Gestão de Créditos e Saldos
2.4.1 Créditos Cash
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Obtidos via vendas, PIX ou cartão.
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Usados para recompras, leilões e resgates.
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Registrados integralmente na tabela
caixa_ccmbr.
2.4.2 Créditos Troca
-
Obtidos exclusivamente via venda com preço fixo.
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Não são convertíveis em reais.
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Utilizados somente para recompras.
2.4.3 Controle de Saldo
O saldo pode ser:
-
recalculado pela
caixa_ccmbr(forma mais segura), ou -
mantido em cache no perfil (para performance, com auditoria cruzada).
Bloqueios temporários para leilões também são registrados.
2.5 Real Numismático (Moeda Física)
O sistema permite emissão e circulação do Real Numismático, utilizado principalmente por:
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Presidentes de Sociedades,
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Colecionadores organizados,
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Operações de compra interna entre sócios.
Regras:
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Presidente pode receber limite de crédito interno para comprar moedas dos associados.
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Ele não pode comprar peças repetidas com finalidade de revenda.
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Sócios só podem vender por meio de lojas cadastradas, gerando:
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comissões na compra,
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comissões na recompra.
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2.6 Integração com PIX
O PIX é utilizado para:
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aquisição de Créditos Cash,
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conferências bancárias,
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resgates.
Todos os pagamentos via PIX geram:
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crédito ao usuário,
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registro de débito interno equivalente,
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associação com número de operação bancária para auditoria.
Chave PIX verificada garante segurança nos resgates.
2.7 Relação entre Módulos
Os módulos se comunicam respeitando a seguinte lógica:
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Pedidos → geram operações financeiras
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Leilões → geram pedidos especiais
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Consignação → cria vínculos com seguro
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Seguro → pode gerar créditos
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PIX → cria créditos Cash
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Real Numismático → gera ou consome saldo interno
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Caixa → registra tudo
A tabela caixa_ccmbr é o ponto de convergência.
2.8 Observação Importante
No momento, algumas operações — como resgates via PIX, conferências e emissão do Real Numismático — são processadas manualmente pela administração e apenas registradas tecnicamente no sistema.
À medida que os fluxos forem aprovados e estabilizados, novas funções poderão ser incorporadas, sempre após testes internos.
Nenhuma automação é assumida como ativa antes de ser validada.
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