Biografia
Horácio Lafer (São Paulo, 3 de maio de 1900 — Paris, 29 de junho de 1965) foi um diplomata, político e empresário brasileiro.[1] Foi deputado federal representando o estado de São Paulo, sendo eleito em 1934 e reeleito mais tarde pelo Partido Social Democrático.[2][3][4]
Biografia
Filho de judeus lituanos, seu pai foi Miguel Lafer e sua mãe Nessel Klabin (os quais eram primos). Foi casado com Maria Luisa Salles (Mimi), sobrinha-neta do presidente Campos Sales (1841-1913). Teve duas filhas: Sylvia Lafer, que casou com o empresário, e mais tarde senador, Pedro Franco Piva;[5] são os pais de Eduardo Lafer Piva, Regina Lafer Piva e do economista Horácio Lafer Piva. E Graziela Lafer,[6] que casou com o empresário Paulo Sérgio Coutinho Galvão; são os pais de Maria Eugênia Lafer Galvão.[7]
É primo de Celso Lafer e também das colecionadoras Eva Klabin e Ema Gordon Klabin, e sobrinho de Maurício Freeman Klabin. Ao lado de seus primos, os Klabin, foi diretor e co-fundador da Klabin Papel e Celulose.[7][8]
Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde ingressou em 1916.[9] Formou-se também em Filosofia pela mesma faculdade, que mais tarde viria a integrar a Universidade de São Paulo.[3] Era fluente em inglês, francês, alemão, ídiche, italiano , espanhol e naturalmente o português.[9]
Durante o governo Washington Luís foi o representante do Brasil na Liga das Nações e em 1934 foi eleito deputado federal.
Foi de 1928 a 1929 assessor do Ministro das Relações Exteriores de Washington Luís, Otávio Mangabeira. De 1943 a 1945 integrou como membro do Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda.[4] Em 1951, durante o último governo de Getúlio Vargas, foi ministro da Fazenda e já em 1959, no governo de Juscelino Kubitschek, foi ministro das Relações Exteriores.[4] Foi também um dos fundadores da Fiesp/Ciesp.