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A Segunda Família do Cruzeiro (1970–1986) — As “Amarelinhas”







Reformulação Estética e Monetária

Em 1970, o Brasil deu início à circulação da chamada Segunda Família do Cruzeiro, popularmente conhecida como as “Amarelinhas” devido à coloração dourada das moedas de menor valor. Essa mudança fez parte de um processo de atualização estética e funcional do sistema monetário, em resposta à inflação crescente e à necessidade de modernização visual e técnica das moedas em circulação.

As novas moedas apresentavam desenhos mais simplificados, com predominância de elementos geométricos, linhas modernas e brasões da República em versões atualizadas. As inscrições passaram a adotar tipografia mais limpa e tamanhos proporcionais aos módulos.


Novos Valores e Materiais

A Segunda Família trouxe alterações importantes nos materiais utilizados:

  • Alumínio-bronze: introduzido nas moedas de menor valor (1, 2 e 5 Cruzeiros)

  • Aço inoxidável: para moedas de maior circulação e resistência

  • Cupro-níquel: reservado para valores intermediários e edições especiais

Os valores faciais foram reorganizados para acompanhar a inflação, com emissões frequentes de moedas de 1, 2, 5, 10, 20 e 50 Cruzeiros, e posteriormente 100 e 500 Cruzeiros. Algumas moedas apresentavam o brasão nacional, enquanto outras passaram a exibir personalidades históricas e símbolos culturais.


Destaques e Moedas Icônicas

Algumas moedas dessa família tornaram-se marcos da numismática brasileira:

  • Moeda de 1 Cruzeiro de 1970, com o brasão da República

  • Moeda de 5 Cruzeiros de 1972, com o perfil de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes

  • Moeda de 20 Cruzeiros de 1979, destacando o marechal Deodoro da Fonseca

  • Moeda de 500 Cruzeiros de 1981, comemorativa ao centenário do nascimento de Getúlio Vargas

Essas moedas se destacaram tanto pelo volume de circulação quanto pelo valor simbólico e pelo apelo colecionável, sendo algumas ainda hoje bastante procuradas em leilões e coleções particulares.



Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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