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Casa da Moeda do Porto – Cobre Com Carimbo de Escudete – Data entre Pontos







Casa da Moeda e Fabricação

Durante o século XVIII, a Casa da Moeda do Porto foi responsável por cunhar moedas de cobre para circulação no norte de Portugal e nas colônias ultramarinas. As peças desta série são reconhecidas pela presença da data entre pontos e pelo carimbo de Escudete, aplicado posteriormente para validar ou revalidar moedas desgastadas, falsificadas ou de procedência incerta.


Período de Produção e Circulação

As emissões ocorreram entre 1715 e 1746, com circulação prolongada até as últimas décadas do século XVIII. O carimbo de Escudete servia para prolongar a vida útil dessas moedas, permitindo seu uso oficial mesmo em condições precárias.


Técnicas Utilizadas

A cunhagem original foi feita manualmente, com martelo ou prensa de alavanca, caracterizando-se por variações na profundidade da impressão, alinhamento dos cunhos e formato das peças. Posteriormente, os carimbos de Escudete eram aplicados sobre as moedas já circuladas, deixando marcas sobrepostas ao desenho original.


Curiosidades e Lendas

Diz-se que o Escudete carimbado conferia “nova vida” às moedas antigas, e que no Porto, as peças com Escudete e a data “1722” eram consideradas amuletos de boa sorte nos casamentos e negócios.

Em mercados coloniais, especialmente no Brasil, o carimbo era visto como uma chancela de segurança, e moedas sem ele eram frequentemente rejeitadas pelos comerciantes.


Fases Políticas

O período abrange os reinados de D. João V e início de D. José I, marcados pelo crescimento econômico impulsionado pelo ouro brasileiro e pela reorganização monetária do império português.


Legendas e Bordos

As moedas traziam legendas simples, geralmente com o nome abreviado do monarca e a data ladeada por pontos. Os bordos, por sua vez, eram lisos e irregulares devido à cunhagem manual e ao desgaste do uso prolongado.


Reverso e Variações

As variações mais frequentes ocorrem na posição e no tamanho dos pontos junto à data, na intensidade da batida do carimbo de Escudete e nas imperfeições resultantes da reutilização de moedas antigas.


Gravadores, Siglas e Abridor de Cunho

Não há registros documentados de gravadores ou abridores de cunho responsáveis por esta série. Os cunhos e carimbos eram confeccionados na própria Casa da Moeda do Porto, com padrões definidos pela Coroa Portuguesa.


Homenageados

Por se tratar de moeda fiduciária de uso comum, não houve homenageados ou figuras ilustradas. O carimbo de Escudete representava, exclusivamente, uma chancela de validação oficial.


Produção e Metal Utilizado

As peças foram confeccionadas em cobre, material acessível e apropriado para moedas de pequeno valor e circulação popular.


Período de Circulação

Produzidas entre 1715 e 1746, permaneceram ativas no mercado até o final do século XVIII, especialmente em regiões periféricas e colônias.


Referências

  • Catálogo Geral das Moedas Portuguesas – Edição CCMBR

  • Arquivos da Casa da Moeda do Porto

  • Estudos Numismáticos de Portugal e Brasil


Consulta e Comércio
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Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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