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A Pataca no Brasil Colonial







3. A Pataca no Brasil Colonial

Primeiras emissões e padrões de valor

As primeiras patacas chegaram ao Brasil colonial oriundas das colônias portuguesas na Ásia e da metrópole. No início, circularam moedas estrangeiras de prata que foram aceitas pela administração portuguesa devido à escassez de numerário. Com o tempo, o termo “pataca” passou a designar moedas de valor elevado, especialmente as de prata com peso superior a outras moedas comuns.

Patacas de prata e suas variantes regionais

Durante o período colonial, a falta de padronização monetária permitiu que diferentes tipos de patacas circulassem simultaneamente. Havia variações quanto ao peso, pureza e cunho, dependendo da procedência e do período. Em algumas capitanias, como Pernambuco e Bahia, as patacas apresentavam características específicas que refletiam as condições econômicas e o controle monetário regional.

Conversão com réis, vinténs, tostões e outras moedas

A pataca coexistiu com diversas outras unidades monetárias, como o real, o vintém e o tostão. Seu valor era variável, oscilando conforme a oferta de moedas metálicas e as políticas econômicas adotadas pela Coroa. Em determinados períodos, uma pataca equivalia a 320 réis, enquanto em outros sua cotação podia sofrer alterações, o que dificultava o comércio e as transações oficiais. Ainda assim, a pataca consolidou-se como unidade de referência para operações de maior valor no Brasil colonial.



Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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