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Problemas e Controvérsias







Falsificações e adulterações

Devido à escassez de numerário e à alta demanda por moedas na Capitania de São Vicente, as Moedas Vicentinas foram alvo frequente de falsificações e adulterações. A produção artesanal, pouco regulamentada e de difícil fiscalização, facilitava a criação de réplicas grosseiras e fraudes com o objetivo de obtenção rápida de lucro.

Essas falsificações geralmente consistiam em moedas feitas com ligas metálicas inferiores, ou em moedas oficiais adulteradas, como o alargamento do diâmetro, rebaixamento do peso ou reaproveitamento de moedas estrangeiras marcadas com símbolos vicentinos.

Além disso, a baixa qualidade da cunhagem original também dificultava a identificação precisa das moedas genuínas, contribuindo para a proliferação dessas práticas ilícitas, que afetaram a confiança dos usuários e comerciantes.

Desvalorização e crises monetárias

A circulação descontrolada de moedas falsificadas, aliada à ausência de regulação centralizada, levou a episódios de desvalorização das moedas vicentinas. Isso impactou negativamente o comércio local, gerando instabilidade econômica e desconfiança nas transações cotidianas.

Crises monetárias surgiram quando o excesso de moeda de baixa qualidade provocou inflação informal, com comerciantes exigindo maior quantidade de moedas para as mesmas mercadorias ou recusando o dinheiro vicentino em troca.

A falta de respaldo oficial, combinada com a concorrência das moedas estrangeiras e a chegada da Casa da Moeda do Brasil, contribuiu para o declínio gradual e a eventual obsolescência das moedas vicentinas.



Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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