Os sachês de moedas são embalagens padronizadas utilizadas pela Casa da Moeda do Brasil e pelo Banco Central para agrupar e distribuir moedas metálicas ao sistema financeiro e, eventualmente, ao público. Embora sejam inicialmente ferramentas logísticas, esses sacos foram objetos de interesse numismático por suas ocorrências, raridade e valor histórico.
Um saquinho de moedas é uma embalagem geralmente feita de plástico termoplástico ou papel resistente, contendo um número fixo de moedas — normalmente 25, 50 ou 100 unidades, dependendo da denominação e do período de fabricação.
Características típicas:
Essas embalagens foram destinadas a bancos comerciais e instituições financeiras que necessitavam de moedas em grande quantidade para repassar aos clientes, especialmente no início de novas emissões.
A quantidade de moedas em cada sachê varia de acordo com o valor facial e o peso individual das peças:
Esses números podem variar ligeiramente conforme a série e o ano de produção.
Os lacres são elementos importantes para identificar a origem e as danos do sachê. Alguns modelos famosos incluem:
Muitos colecionadores avaliam a integridade desses lacres como fator importante no valor do sachê.
Originalmente, os sachês eram enviados diretamente pelo Banco Central para bancos comerciais, supermercados e outras instituições que solicitavam moedas em grandes quantidades.
Além disso:
Com o tempo, muitos sachês acabaram sendo abertos, mas outros encontrados intactos, mantendo seu valor original e se tornando peças raras.
Embora não sejam tão conhecidos quanto às próprias moedas comemorativas, os sachês cresceram em popularidade entre colecionadores numismáticos. Isso ocorre por diversos motivos:
Certos modelos, como os da primeira emissão da família Real ou da série de moedas do Plano Real, são altamente cobiçados e podem valer centenas ou até milhares de reais no mercado especializado.
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