As prensas de cunhagem são o coração da produção de moedas — elas são responsáveis por transferir os desenhos gravados nas matrizes para os flans metálicos, criando as peças que conhecemos. Ao longo dos séculos, essas máquinas evoluíram de ferramentas manuais simples para equipamentos industriais altamente automatizados e programáveis.
Neste capítulo, você conhecerá os principais tipos de prensas utilizadas ao longo da história, como funcionam seus mecanismos e qual é seu papel na qualidade final das moedas, especialmente no contexto da Casa da Moeda do Brasil .
O processo de estampagem mudou significativamente com o passar dos anos, refletindo avanços tecnológicos e necessidades de produção em larga escala.
Manual de imprensa (séculos XVIII–XIX):
Prensa mecânica (final do século XIX):
Prensa hidráulica (século XX):
Prensa servoelétrica e CNC (século XXI):
A pressão aplicada durante a estampagem é um fator crucial para a qualidade da moeda. Quanto maior a pressão, mais nítidos serão os detalhes transferidos para o flan.
Moedas Proof desativadas múltiplas estampagens sob alta pressão, garantindo o acabamento especial tão valorizado pelos colecionadores.
Com o avanço da indústria metalúrgica e digitalização dos processos, as prensas modernas são equipamentos altamente sofisticados, capazes de produzir milhares de moedas por hora com controle total sobre o resultado final.
Esses recursos permitem que as casas da moeda eliminem automaticamente peças fora do padrão, mantendo a qualidade do produto final.
Manter o bom funcionamento das prensas é essencial para evitar erros de estampagem, falhas técnicas e paradas na linha de produção.
Além disso, as prensas possuem sistemas de segurança atuais que evitam acidentes, como superaquecimento, falhas de alinhamento e pressão excessiva.
Este capítulo apresentou o funcionamento das prensas de cunhagem , desde os modelos antigos até os equipamentos digitais e automatizados utilizados hoje pela Casa da Moeda do Brasil .
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