Claudemiro Avelino de Souza é uma figura singular na interseção entre justiça, história e cultura. Juiz de Direito do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), historiador licenciado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e numismata, ele construiu uma trajetória marcada pela preservação da memória institucional e pela valorização da identidade cultural alagoana. Em 2025, foi eleito Imortal da Academia Alagoana de Letras, ocupando a cadeira de número 30.
Claudemiro é titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Penedo e atua como curador do Centro de Cultura e Memória do TJ/AL, que abriga um dos maiores acervos institucionais do país, com mais de 22 mil livros, documentos raros, moedas, cédulas, medalhas e objetos históricos. O espaço funciona como centro de pesquisa, exposição e educação patrimonial, recebendo estudantes, pesquisadores e visitantes interessados na história da justiça e da sociedade alagoana.
Como historiador e professor de História do Direito, Claudemiro publicou diversas obras sobre a história de Alagoas, o cangaço, o direito colonial e as constituições do Brasil e de Portugal. Entre seus títulos estão Lampião, o réu, Alagoas Colonial, Galeria dos Desembargadores de Alagoas e Cronologia do Cangaço.
Curador do Centro de Cultura e Memória do TJ/AL, referência nacional em acervo jurídico-cultural.
Autor de obras sobre história jurídica, cangaço e patrimônio documental.
Eleito Imortal da Academia Alagoana de Letras, promovendo o diálogo entre literatura, história e justiça.
Incentivador da educação patrimonial e da preservação da memória institucional.
Participante ativo em projetos editoriais, palestras e ações culturais.
Sua eleição para a Academia Alagoana de Letras representa o reconhecimento de sua contribuição intelectual e cultural à sociedade alagoana. Claudemiro une a magistratura à produção literária e à curadoria histórica, consolidando um legado que ultrapassa os limites do Judiciário.
Autor do blog:“Preservar a memória é um ato de justiça — é garantir que as vozes do passado continuem sendo ouvidas.” — Claudemiro Avelino de Souza