Além da emissão de cédulas e moedas, os bancos, estaduais e privados, utilizaram medalhas, selos e insígnias como instrumentos de comunicação e prestígio. Esses objetos transmitiam confiança, solidez e legitimidade, sendo elementos importantes da cultura institucional.
Criadas para celebrar inaugurações, jubileus ou realizações importantes de cada banco.
Muitas vezes gravadas por artistas locais, se tornaram peças colecionáveis.
Exemplo: medalhas emitidas pelo Banco do Brasil em comemoração a aniversários de fundação ou expansão de agências.
Usados para validar documentos, contratos e cédulas.
Cada banco possuía seu próprio selo oficial, que reforçava a autenticidade e segurança das operações.
Alguns selos antigos são hoje estudados por numismatas e filatelistas, devido à sua importância histórica e artística.
Broches, plaquetas e insígnias eram usados por diretores e funcionários.
Representavam hierarquia, status e pertencimento, fortalecendo a identidade corporativa.
Exemplo: insígnias do Banco do Estado de São Paulo usadas por gerentes de agência ou funcionários de destaque.
Esses objetos são valiosos para colecionadores e pesquisadores:
Permitem rastrear a história das instituições.
Revelam detalhes de design, simbologia e iconografia de cada época.
Complementam o estudo das cédulas e moedas, formando um panorama completo do patrimônio financeiro brasileiro.
Medalhas, selos e insígnias são hoje expostos em museus, acervos privados e publicações.
Eles não apenas representam a memória das instituições bancárias, mas também são testemunhos da economia, arte e sociedade de cada período.
Nilton Romani