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Escala de Graduação Sheldon e Comparação com o Sistema Brasileiro



Manual do Colecionador CCMBR





1. Escala Sheldon

Desenvolvida pelo Dr. William Herbert Sheldon em 1949, a Escala Sheldon é amplamente utilizada para avaliar o estado de conservação de moedas, especialmente nos Estados Unidos. Ela atribui uma pontuação numérica de 1 a 70, onde uma moeda em perfeitas condições recebe a nota 70. A escala é detalhada da seguinte forma:

  • P-1 (Poor): Moeda extremamente desgastada, com detalhes quase ilegíveis.
  • G-4 (Good): Moeda bastante desgastada, mas com data e tipos legíveis.
  • VG-8 (Very Good): Desgaste moderado, com todos os principais elementos claramente identificáveis.
  • F-12 (Fine): Desgaste moderado a leve, com detalhes principais visíveis.
  • VF-20 (Very Fine): Desgaste leve, com todos os detalhes principais nítidos.
  • EF-40 (Extremely Fine): Desgaste muito leve, com detalhes completos e nítidos.
  • AU-50 (About Uncirculated): Quase sem sinais de desgaste, com lustro original presente.
  • MS-60 a MS-70 (Mint State): Moeda sem sinais de circulação, variando de mínima a nenhuma imperfeição, sendo MS-70 uma moeda perfeita.

A Escala Sheldon oferece uma avaliação mais precisa do estado da moeda, sendo especialmente útil para colecionadores e comerciantes que buscam uma classificação detalhada.

2. Escala Brasileira de Conservação

No Brasil, utiliza-se uma escala qualitativa para classificar o estado de conservação das moedas, com as seguintes categorias:

  • Flor de Cunho (FC): Moeda sem sinais de circulação ou manuseio, preservando todas as suas características originais.
  • Soberba (S): Moeda que apresenta mínimos sinais de manuseio, com detalhes e relevos bem preservados.
  • Muito Bem Conservada (MBC): Moeda com sinais de circulação, mas com detalhes ainda nítidos e legíveis.
  • Bem Conservada (BC): Moeda com desgaste evidente, porém com elementos principais ainda identificáveis.
  • Regular (R): Moeda bastante desgastada, com detalhes principais difíceis de identificar.

Essa escala é amplamente adotada por colecionadores brasileiros e é reconhecida pela Sociedade Numismática Brasileira (SNB).

3. Equivalência entre as Escalas

Há uma correspondência aproximada entre a Escala Sheldon e a Escala Brasileira:

  • MS-60 a MS-70 (Sheldon)Flor de Cunho (FC)
  • AU-50 a AU-58 (Sheldon)Soberba (S)
  • EF-40 a EF-45 (Sheldon)Muito Bem Conservada (MBC)
  • VF-20 a VF-35 (Sheldon)Bem Conservada (BC)
  • G-4 a F-12 (Sheldon)Regular (R)

Essa equivalência facilita a comunicação entre colecionadores e comerciantes de diferentes países.

4. Outras Escalas Internacionais

Além das escalas mencionadas, existem outras classificações utilizadas em diferentes países:

  • Escala Britânica: Utiliza termos como "Uncirculated" (não circulada), "Extremely Fine" (extremamente fina), "Very Fine" (muito fina), entre outros, semelhantes à Escala Sheldon.
  • Escala Alemã: Emprega termos como "Stempelglanz" (brilho de cunhagem) para descrever moedas em estado perfeito.

Cada país pode adotar terminologias e critérios específicos para a classificação do estado de conservação de moedas.

Compreender essas diferentes escalas é fundamental para colecionadores e comerciantes, pois o estado de conservação influencia diretamente o valor e a desejabilidade de uma moeda no mercado numismático.

 


Fonte:

Autor do blog: Nilton Romani

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