Efígie de homenageado e legenda: PRÍNCIPE DO GRÃO-PARÁ / 1875-1940
Brasão do Império
Brigadeiro Sebastião Gomes da Silva Belfort (03.08.1781, Itapicurú, MA - 01.08.1825 - vítima do naufrágio do Navio “Providência”), que teve mercê da Carta de Brasão de Armas.
“D. João VI, Príncipe Regente de Portugal, tomando em consideração os relevantes serviços do General Sebastião Gomes da Silva Belford, chefe de nome e armas da Casa de Belford, concedeu lhe por carta patente de 15 de Abril de 1804 o direito de usar nos seus brasões as próprias quinas Reaes, de uso do Próprio Rei de Portugal, de que elle Belford descendia, e nessa carta patente de brazão d’armas o Príncipe Regente autorisava o a usal as, dizendo: . Passou portanto o General Silva Belford a ficar desde então investido de toda a nobreza, portando de todos os títulos e direitos nobiliários dos seus antepassados, por não existir mais, nessa época, vestígios do regime féodal, quanto as conseqüências resultantes das confiscações na Irlanda. Desses títulos acha se excluído o de Lord por ser um título puramente inglês e que dá direitos junto ao parlamento britânico, precisando portanto da secção do governo da Grã Bretanha, uma vez o seu possuidor e portador não é de nacionalidade inglesa. Os títulos de conde e príncipe passaram por simples herança e de direito aos descendentes, filho e neto, do General Silva Belford, e o facto do ultimo delles Sebastião Gomes da Silva Belford, do mesmo nome do avô, ter sido por motivo da sua fidalguia e nobreza encartado moço fidalgo da Casa Real de Portugal e da Casa Imperial do Brazil, mostra que o governo Imperial do Brazil reconhecem a sucessão de tais direitos nobiliários”. (Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras).