Nome Original: Museu da Moeda Egípcia
Tipo: Museu
Localização: Luxor - Luxor, Egito
Endereço: Corniche El Nile, Luxor
Telefone: +2 35 835 835
Site: https://egyptianmuseum.gov.eg
Parte das exposições do Museu Egípcio. Foca em moedas antigas do Alto Egito.
O Museu da Moeda Egípcia corresponde à seção de numismática do Museu de Luxor, inaugurado em 12 de dezembro de 1975 pelo presidente Anwar Sadat, durante o mandato do presidente francês Valéry Giscard d'Estaing. Projetado pelo arquiteto egípcio Mahmud El Hakim em 1962, com instalação de artefatos entre 1972 e 1975, o museu está localizado na Corniche do Nilo, entre os templos de Karnak e Luxor, na antiga Tebas (capital do Império Novo, c. 1550–1070 a.C.). Embora tenha foco em antiguidades faraônicas, a seção numismática preserva moedas do período ptolomaico (século III a.C.) em diante, refletindo a transição econômica do sistema de trueque (deben) para a moeda metálica influenciada por gregos e romanos. Culturalmente, reforça a identidade de Luxor como 'o maior museu a céu aberto do mundo', promovendo o patrimônio tebano e o turismo educacional.
A seção numismática inclui moedas do período faraônico tardio (a partir da XVIII Dinastia), ptolomaicas (tetradracmas de ouro e prata cunhadas em Alexandria) e romano-egípcias (denários de billon), compondo parte das 180.000 peças do acervo total do museu. Destacam-se moedas de cobre e bronze associadas a templos tebanos, pesos monetários (deben) e selos comerciais. Embora o foco principal do museu esteja em estátuas (como o cache do Templo de Luxor, descoberto em 1989), múmias reais (Ahmose I e Ramessés I, expostas desde 2004) e artefatos funerários de Tutancâmon (KV62, 1922), a numismática documenta as trocas econômicas no Império Novo, com matrizes e ferramentas de cunhagem provenientes de sítios locais.
Aplica práticas de conservação preventiva com controle climático (temperatura entre 18–22°C, umidade entre 40–50% e iluminação com filtro UV) para metais suscetíveis à corrosão. A catalogação digital segue padrões do ICOM e do CIDOC-CRM, integrando-se ao banco de dados do Ministério do Turismo e Antiguidades. O armazenamento é realizado em vitrines herméticas e cofres de alta segurança. A gestão é subordinada ao Supremo Conselho de Antiguidades, conforme a Lei nº 117/1983 (revisada em 2010), com auditorias anuais e restaurações em laboratório especializado (ampliado em 2004). Inclui ainda monitoramento sísmico devido à proximidade do rio Nilo.
A seção numismática integra exposições permanentes sobre o Império Novo, com painéis multilíngues (árabe, inglês e francês) explicando a evolução monetária. Oferece visitas guiadas diárias (das 9h às 21h no inverno), oficinas educacionais sobre comércio antigo e palestras conduzidas por especialistas do Supremo Conselho de Antiguidades. Parcerias com a Universidade de Luxor e com a UNESCO promovem projetos de digitalização de artefatos (iniciados em 2010). Exposições temporárias, como 'Tesouros de Tebas' (2015), incluem moedas em contextos econômicos e são acessíveis por meio de áudio-guias.
A gestão é integrada ao Museu de Luxor e vinculada ao Ministério do Turismo e Antiguidades. Diretor desde 2020: Mohamed Abdel Badie, arqueólogo especializado em artefatos tebanos. Curador de numismática: Ahmed Fawzy (desde 2018), doutor em egiptologia econômica pela Universidade do Cairo. A equipe conta com 15 especialistas nomeados por decreto ministerial, dedicados à pesquisa e à promoção do turismo sustentável.
Reconhecido como um dos principais museus do Egito por priorizar qualidade em vez de quantidade (UNESCO, 2008), o Museu de Luxor recebe cerca de 100 mil visitantes anuais, contribuindo com aproximadamente 15% da economia local. A seção numismática é referência em estudos sobre comércio helenístico, com empréstimos de peças ao British Museum (2012). Fortalece a narrativa cultural tebana, ao educar sobre a soberania econômica faraônica e promover a conscientização patrimonial por meio de programas escolares em mais de 200 instituições egípcias.
Financiado pelo governo egípcio por meio do Ministério do Turismo e Antiguidades. Recebeu apoio da UNESCO para conservação (2004–2010) e mantém parcerias com instituições como o Louvre para exposições conjuntas. As aquisições são provenientes de escavações estatais, sem doadores privados significativos.
Moedas ptolomaicas de ouro, Moedas romanas no Egito Antigo, Moedas de Cleópatra VII
Egito, moedas antigas, ptolomaicas, moedas romanas, Cleópatra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Luxor; https://exploreluxor.org/luxor-museum/; https://www.cumbicao.com.br/luxor-viagem-egito/
Data de Cadastro: 2025-07-14 08:36:13
Possui Tour Virtual: Não