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Museu Egípcio

Nome Original: Museu Egípcio

Tipo: Museu

Localização: Cairo - Cairo, Egito

Endereço: Tahrir Square, Cairo 11511

Telefone: +2 2 571 1757

Email: info@egyptianmuseum.gov.eg

Site: https://egyptianmuseum.gov.eg

Descrição Geral

Seção dedicada à história monetária egípcia. Moedas ptolomaicas, islâmicas e otomanas.

História e Papel Cultural

Fundado em 1858 em Boulaq por Auguste Mariette, o Museu Egípcio foi transferido para Giza em 1891 e, posteriormente, para o edifício neoclássico localizado na Praça Tahrir em 1902, projetado por Marcel Dourgnon e inaugurado em 15 de novembro. Criado pelo Serviço de Antiguidades Egípcio para abrigar achados arqueológicos e combater o contrabando, é o maior repositório de antiguidades faraônicas do mundo, com mais de 120 mil itens cobrindo do período Pré-Dinástico (c. 4000 a.C.) ao período greco-romano (30 a.C.–395 d.C.). Representa o renascimento cultural egípcio no século XIX e a preservação da identidade nacional, influenciando a egiptologia global e o turismo, com cerca de 2,5 milhões de visitantes anuais antes da pandemia.

Acervo Numismático

A coleção numismática, integrante das mais de 120 mil peças do acervo, inclui moedas ptolomaicas de ouro (octodracmas de Arsínoe II, séculos III–II a.C.), prata e bronze cunhadas em Alexandria, moedas romano-egípcias (tetradracmas de billon de Nero a Diocleciano) e raras imitações locais de áureos romanos. Abrange o período helenístico ao bizantino, com destaque para moedas de Cleópatra VII e da dinastia ptolemaica, expostas na sala greco-romana. Complementam o acervo matrizes de cunhagem e pesos monetários faraônicos (deben de cobre), documentando a transição do sistema de trueque para o uso de moeda metálica no Egito.

Preservação e Gestão

Segue protocolos do ICOM, adotando controle climático (temperatura entre 20–22°C e umidade relativa de 45–55%), iluminação LED com filtro UV e vitrines herméticas. A catalogação digital, iniciada em 2005, utiliza o sistema MNES (Museum National Egyptian System), integrado ao Ministério do Turismo e Antiguidades. As restaurações são realizadas conforme a Lei nº 117/1983 (revisada em 2010). A gestão é subordinada ao Ministério do Turismo e Antiguidades, com auditorias anuais e plano de evacuação testado após 2011. Desde 2020, ocorre a transferência gradual de itens para o Grande Museu Egípcio (GEM).

Educação e Projetos

Oferece exposições permanentes com destaques como o tesouro de Tutancâmon (descoberto em 1922), sua máscara de ouro e sarcófagos. Realiza visitas guiadas em árabe, inglês e francês, oficinas de hieróglifos voltadas a escolas e palestras mensais conduzidas por egiptólogos. Mantém parcerias com a UNESCO, a Universidade do Cairo e instituições como o Louvre, incluindo empréstimos internacionais (exemplo: exposição 'Tutancâmon' em Paris, 2019) e programas de capacitação em conservação. Publica o periódico 'Annales du Service des Antiquités de l'Égypte' e mantém catálogos digitais acessíveis ao público.

Gestões e Gestores

Os diretores são nomeados pelo Ministério do Turismo e Antiguidades. Diretor (2017–2023): Sabah Abdel Razek, sucedida por Ali Omar (2023–). Curadora-chefe de numismática: Fatma Abdel Rahman (desde 2015). A gestão inclui um conselho científico composto por 12 egiptólogos. Historicamente, evoluiu de uma direção francesa (Mariette, 1858–1881; Maspero, 1881–1914) para liderança egípcia (exemplo: Mahmoud Hamza, 1930–1950), com foco na nacionalização e valorização da herança cultural após 1952.

Reconhecimento e Impacto

Reconhecido como ícone da egiptologia, o museu recebeu 2,6 milhões de visitantes em 2019. Suas peças, como a estátua de Quéfren e o Papiro de Ani, são referências globais da civilização egípcia. Influencia práticas museológicas internacionais, servindo de modelo para o Grande Museu Egípcio (inaugurado parcialmente em 2023). É responsável por cerca de 15% da receita turística do Cairo e foi reconhecido pela UNESCO como patrimônio essencial. Seu impacto estende-se à educação, com programas em mais de 500 escolas egípcias, e à pesquisa, com mais de 1.000 publicações acadêmicas citando o acervo.

Patrocinadores e Doadores

Financiado pelo governo egípcio por meio do Ministério do Turismo e Antiguidades. Recebeu apoio da UNESCO para digitalização (2015–2020), além de patrocínios corporativos, como o da empresa Orascom para restaurações, e doações internacionais através do Fundo de Preservação do Patrimônio Egípcio, criado em 2018.

Raridades

Tetradracmas do período faraônico, Moedas de Cleópatra VII, Moedas de ouro de Alexandre Magno no Egito

Tags

Egito, moedas ptolomaicas, faraônico, Cleópatra, Alexandre Magno

Fontes e Referências

http://arteafricana.fflch.usp.br/pt-br/node/120; https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Eg%C3%ADpcio_(Cairo); https://www.bbc.com/portuguese/articles/c4g4qd8veg9o


Data de Cadastro: 2025-07-14 06:27:24

Possui Tour Virtual: Não