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Museu do Estado de Pernambuco

Nome Original: Museu do Estado de Pernambuco

Tipo: Museu

Localização: Recife - Pernambuco, Brasil

Endereço: Praça da República, s/n - Santo Antônio, Recife — PE, 50020-230

Telefone: (81) 3355-4130

Email: mepe@mepe.pe.gov.br

Site: http://www.mepe.pe.gov.br

Descrição Geral

Museu estadual com acervo artístico e numismático relacionado à história de Pernambuco.

História e Papel Cultural

O Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) foi criado em 24 de agosto de 1928, através de lei estadual, como Museu Histórico e de Arte Antiga, subordinado à Inspetoria Estadual de Monumentos Nacionais, sendo uma das instituições pioneiras no Nordeste e no Brasil para preservação do patrimônio cultural.
Inaugurado em 7 de setembro de 1930 no Palácio da Justiça, com acervo inicial de obras de Jerônimo José Telles Júnior, retratos imperiais, documentos e mobília, foi extinto em 1933, com seu acervo transferido para a Biblioteca Pública do Estado.
Recriado por decreto em 10 de maio de 1940, passou a funcionar no Palacete Estácio Coimbra, edifício do século XIX que pertenceu a Augusto Frederico de Oliveira, filho do Barão de Beberibe, reformado no início do século XX com adição de segundo pavimento e, em 1951, um pavilhão anexo.
Reformas ocorreram em 1998 (porões para exposições) e entre 2003-2006 (reabertura após reformulação).
O museu atua como centro de preservação e difusão da memória pernambucana, abrangendo história, arte, antropologia e etnografia, contribuindo para a identidade cultural regional e nacional em um prédio tombado pelo IPHAN e FUNDARPE.

Acervo Numismático

O acervo do Museu do Estado de Pernambuco compreende cerca de 12 mil itens ecléticos, incluindo pinturas, mobiliário, artes decorativas, documentos históricos, joalheria, etnografia indígena, arte sacra (estatuária, crucifixos, oratórios), porcelanas chinesas e inglesas, marfins, talha, cristais, ourivesaria, instrumentos musicais e fotografias do século XIX.
Destacam-se coleções como a inicial de Telles Júnior (1929), mobília do Liceu de Artes e Ofícios (1930), objetos afro-brasileiros (década de 1940), Coleção Brás Ribeiro (1950, 1.800 peças de porcelana e mobiliário), peças pré-colombianas andinas (1952) e Coleção Lívio Xavier (1984, 250 ex-votos).
Documenta períodos holandês e imperial com pinturas de Frans Post, gravuras e armaria.
Embora não especializado em numismática, inclui documentos financeiros e itens relacionados à economia colonial, como gravuras e objetos que contextualizam trocas comerciais, sem coleção dedicada a moedas ou medalhas destacada.

Preservação e Gestão

A preservação do acervo e do palacete segue protocolos museológicos, com reformas periódicas como as de 1998 (galerias nos porões), 2003-2006 (reformulação geral) e manutenção contínua do edifício tombado pelo IPHAN e FUNDARPE.
A gestão é vinculada à Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR) e à Secretaria de Cultura de Pernambuco, com equipes para conservação preventiva, catalogação e controle ambiental.
O prédio de 9.043 m² inclui jardins, estacionamento e elementos arquitetônicos preservados, com ações para acessibilidade e segurança patrimonial.

Educação e Projetos

O Setor Educativo do MEPE desenvolve atividades que estabelecem interação entre a instituição e o visitante, incluindo visitas guiadas, palestras, oficinas e exposições temporárias que promovem a história e cultura pernambucana.
Parcerias com escolas, universidades e comunidades fomentam projetos de pesquisa e mediação cultural, incentivando a participação pública na preservação patrimonial.
O Centro de Documentação Cícero Dias, com biblioteca de 4 mil volumes raros, apoia estudos acadêmicos.
Eventos como exposições temáticas e programas escolares visam a difusão do conhecimento sobre arte, antropologia e história regional.

Gestões e Gestores

A gestão do MEPE é coordenada pela Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR) e Secretaria de Cultura de Pernambuco, com equipes multidisciplinares em curadoria, conservação e educação.
Não há nomes específicos de diretores ou gestores com datas disponíveis em fontes públicas verificadas, mas a instituição conta com conselho curador para orientação estratégica desde pelo menos 2023.

Reconhecimento e Impacto

O MEPE é reconhecido como patrimônio cultural tombado pelo IPHAN e FUNDARPE, sendo referência na preservação da história pernambucana, com impacto na educação patrimonial e turismo cultural no Recife.
Seu acervo eclético fortalece a identidade regional, atraindo pesquisadores, estudantes e visitantes, e integra roteiros de museus nordestinos, contribuindo para estudos sobre períodos colonial e imperial.

Premiações

Não há registros públicos específicos de premiações formais concedidas diretamente ao MEPE.
Contudo, sua relevância é destacada em publicações acadêmicas e eventos culturais como pioneiro na preservação patrimonial no Nordeste.

Patrocinadores e Doadores

O MEPE é mantido pelo Governo de Pernambuco via Secretaria de Cultura e FUNDARPE, com apoio da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR).
Doadores incluem José Ferreira Baltar (1929), Liceu de Artes e Ofícios (1930), Carlos Estevão de Oliveira (década de 1940), Coleção Brás Ribeiro (1950, desapropriada), general Paulo Figueiredo (1952) e Coleção Lívio Xavier (1984).
A Sociedade dos Amigos do Museu do Estado de Pernambuco (SAMPE) apoia atividades.
Patrocinadores pontuais para eventos incluem Bradesco e Iquine.

Raridades

Moedas históricas, objetos numismáticos, artefatos culturais e documentos sobre o período colonial e imperial.

Tags

pernambuco, recife, moedas antigas, história imperial, mepe

Fontes e Referências

https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Estado_de_Pernambuco; https://pe.unit.br/blog/noticias/conheca-o-museu-do-estado-de-pernambuco/; https://www.museusdepernambuco.pe.gov.br/espaco/189/


Data de Cadastro: 2025-07-18 19:12:13

Possui Tour Virtual: Não