Nome Original: Museu Histórico Abílio Barreto
Tipo: Museu
Localização: Belo Horizonte - Minas Gerais, Brasil
Endereço: Rua da Bahia, 1.201 - Centro, Belo Horizonte — MG, 30160-011
Telefone: (31) 3277-7500
Email: museu.abilio.barreto@pbh.gov.br
Site: https://prefeitura.pbh.gov.br/museu-historico-abilio-barreto
Museu que preserva a história de Belo Horizonte, com peças do cotidiano e numismática.
O Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) é o primeiro museu de Belo Horizonte, criado por meio do Decreto nº 91, de 26 de maio de 1941, durante a gestão de Juscelino Kubitschek como prefeito. Inaugurado em 18 de fevereiro de 1943, está instalado no casarão da antiga Fazenda do Leitão, construído em 1883 por Manoel Pires Romaguera, integrado ao patrimônio histórico da cidade e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1984. O museu tem como missão explorar, pesquisar e divulgar a história de Belo Horizonte, valorizando a memória urbana e cultural, inserindo a cidade na trajetória da nação. Em 1967, recebeu o nome de seu idealizador, o jornalista e historiador Abílio Barreto, que foi seu primeiro diretor e principal mentor entre 1943 e 1946. Em 1994, ocorreu uma revitalização física e institucional com a criação da Associação dos Amigos do MHAB (AAMHAB) e inauguração de um edifício-anexo com reserva técnica especializada para o acervo.
O acervo do MHAB compreende cerca de 20 mil itens, incluindo documentos textuais, iconográficos, bibliográficos, tridimensionais e sonoros relacionados à história de Belo Horizonte e de sua região metropolitana. Embora não especializado em numismática, possui moedas, medalhas e condecorações que integram coleções sobre a formação urbana e econômica da capital mineira, como peças do período da construção da cidade no final do século XIX e início do XX. Destaques incluem fotografias aéreas de 1930, mapas, plantas arquitetônicas, objetos cotidianos da antiga Curral del Rei e documentos sobre a transferência da capital de Ouro Preto para Belo Horizonte em 1897.
O museu passa por processos contínuos de restauração e conservação, sendo o casarão antigo mantido como monumento histórico com intervenções que preservam sua arquitetura original, incluindo a reforma de 1994 que criou o edifício-anexo com reserva técnica climatizada. A gestão é vinculada à Fundação Municipal de Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte, com políticas de preservação preventiva, catalogação digital e controle ambiental para o acervo. Periodicamente, realiza inventários, higienização de peças e restaurações, com apoio da AAMHAB criada em 1994 para mobilizar recursos e promover ações de conservação.
O MHAB desenvolve atividades educativas, culturais e de pesquisa voltadas para a história da cidade. Realiza exposições permanentes como 'Belo Horizonte: Memórias da Cidade' e temporárias como 'A Cidade em Construção' (2023), cursos, palestras, seminários, oficinas e eventos culturais como o Seminário Nacional de Museus Históricos Urbanos. O museu mantém parceria com instituições acadêmicas como a UFMG e PUC Minas para fomentar estudos e criar a participação da comunidade local, valorizando a diversidade das memórias urbanas e sociais da capital mineira por meio do Programa Educativo MHAB na Escola, visitas mediadas e projetos de acessibilidade.
Abílio Barreto foi o primeiro diretor do museu, responsável pela organização inicial e definição da política de acervos entre 1943 e 1946. Desde então, o museu teve várias gestões vinculadas à Prefeitura de Belo Horizonte e à Fundação Municipal de Cultura, com equipes multidisciplinares que atuam na manutenção, expansão e desenvolvimento do museu. A Associação dos Amigos do Museu Histórico Abílio Barreto (AAMHAB) foi criada em 1994 para apoiar as atividades institucionais e fomentar a preservação do patrimônio, sob coordenação de diretores como Maria de Fátima Ribeiro (década de 1990) e gestores atuais da FMC.
O MHAB é reconhecido como referência na museologia urbana e na preservação da memória da cidade de Belo Horizonte, sendo destaque em estudos acadêmicos sobre museus históricos urbanos e integrante da Rede Brasileira de Museus Históricos Urbanos. O museu é considerado um patrimônio cultural da capital mineira, com forte impacto na valorização da identidade local e na promoção da cultura histórica. O espaço é frequentado tanto por turistas quanto por pesquisadores, consolidando-se como um centro de referência para a história urbana mineira, com média de 15 mil visitantes anuais e participação em eventos como a Semana Nacional de Museus.
Embora não possua registros públicos específicos de premiações formais concedidas diretamente à instituição, o MHAB é reconhecido institucionalmente por sua relevância na preservação da memória urbana, recebendo menções em publicações acadêmicas e destaque em eventos como o Seminário Nacional de Museus Históricos Urbanos.
O MHAB é mantido pela Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Fundação Municipal de Cultura, com apoio da Associação dos Amigos do MHAB (AAMHAB), criada em 1994 para captar recursos e promover ações de preservação. O acervo foi formado inicialmente por doações de Abílio Barreto e coleções municipais, sendo ampliado por aquisições públicas, doações de famílias pioneiras e parcerias com instituições como o Arquivo Público Mineiro.
Moedas antigas, documentos, objetos históricos e peças relacionadas à história econômica e social de Minas Gerais.
belo horizonte, minas gerais, moedas, história urbana, museu histórico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_da_Fazenda_do_Leitão; https://www.ipatrimonio.org/belo-horizonte-casa-da-fazenda-do-leitao/; https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-municipal-de-cultura/museus/mhab/historico; https://www.minasgerais.com.br/pt/atracoes/belo-horizonte/museu-historico-abilio-barreto
Data de Cadastro: 2025-07-18 19:12:50
Possui Tour Virtual: Não