Nome Original: Museu do Ouro
Tipo: Museu
Localização: Sabará - Minas Gerais, Brasil
Endereço: Rua Quintino Bocaiúva, 123 - Centro, Sabará — MG, 34500-000
Telefone: (31) 3561-0123
Email: museudoouro@sabara.mg.gov.br
Site: https://www.sabara.mg.gov.br/museu-do-ouro
Museu dedicado à história do ciclo do ouro em Minas Gerais e seus reflexos econômicos.
O Museu do Ouro de Sabará foi criado pelo Decreto-Lei nº 7.503, de 28 de março de 1945, durante o governo de Getúlio Vargas, e inaugurado oficialmente em 16 de maio de 1946. Seu edifício histórico, a antiga Casa de Intendência e Fundição de Ouro de Sabará, construído em 1734, é um símbolo da história colonial e da mineração de ouro na região. A instituição nasceu do esforço para preservar e divulgar a história da mineração, especialmente a antiga Casa de Fundição e a Casa da Intendência, regiões centrais na exploração aurífera do período colonial português. Sua história está profundamente relacionada à formação econômica, social e cultural de Minas Gerais, sobretudo do ciclo do ouro, e serve como um espaço memorial da importância econômica da mineração na história brasileira, contribuindo para o reconhecimento da cultura e do patrimônio mineiro. Em 2021, comemorou 75 anos com a série 'Momentos: 75 anos do Museu do Ouro', destacando sua trajetória.
O acervo do Museu do Ouro inclui peças relacionadas à história da mineração e à circulação monetária da época colonial, com destaque para balanças de precisão, pesos e medidas oficiais, cunhos de moedas, barras de ouro fundidas, ferramentas de extração e beneficiamento do ouro, utensílios domésticos, mobiliário colonial e documentos fiscais da Intendência. Embora não seja especializado em numismática, possui moedas coloniais provinciais e exemplares da Casa da Moeda que circulavam na Capitania de Minas Gerais, reforçando a importância do ouro na história econômica de Minas Gerais e do Brasil colonial. O acervo totaliza cerca de 1.200 itens, organizados em exposições permanentes que recriam ambientes da fundição e da administração colonial.
A gestão do Museu do Ouro inclui ações de conservação preventiva e restauração, por meio de equipe especializada que realiza inspeções regulares, manutenção do edifício, recuperação de peças e conservação do acervo. O prédio, tombado pelo IPHAN em 1949, exige cuidados constantes com a arquitetura colonial, incluindo sua estrutura de madeira, telhas coloniais, paredes de taipa de pilão e mobiliário antigo. A administração é realizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), vinculado ao Ministério da Cultura, que coordena projetos de manutenção e preservação do patrimônio cultural responsável pelo edifício. A gestão é pautada por critérios de sustentabilidade, segurança e acessibilidade, com reserva técnica climatizada e digitalização de documentos.
O museu realiza ações educativas com visitas guiadas, exposições temporárias e permanentes, atividades escolares, oficinas, palestras e eventos culturais que abordam a história da mineração, a cultura local e a importância do ouro na formação de Minas Gerais. Além de promover atividades de divulgação e preservação do patrimônio cultural, o museu participa de parcerias com instituições de ensino, universidades como a UFMG, movimentos culturais e promove ações de divulgação da história da mineração por meio de eventos comemorativos como a Semana do Patrimônio e programas educativos para diferentes públicos, incluindo o Projeto Museu Escola e visitas mediadas.
O museu foi implantado pelo Decreto-Lei nº 7.503 de 1945, durante o governo de Getúlio Vargas, e sua gestão atual é conduzida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), com diretores, curadores e técnicos especializados em história, museologia e conservação. Destacaram-se gestores como o arquiteto João Bandeira de Oliveira, responsável por intervenções na estrutura do edifício nas décadas de 1940-1950, e atuais responsáveis pelo planejamento de ações educativas, de preservação e de expansão do acervo, alinhadas às políticas nacionais de patrimônio cultural do IBRAM.
Reconhecido como Patrimônio Cultural Brasileiro pelo IPHAN desde 1949, o Museu do Ouro tem forte impacto no campo cultural e histórico da região, contribuindo para a preservação e difusão do ciclo do ouro, um dos períodos mais emblemáticos da história brasileira. O museu é uma referência no estudo da história colonial, atraindo pesquisadores, estudantes e turistas nacionais e internacionais que desejam entender a origem do desenvolvimento econômico de Minas Gerais, além de promover ações de valorização do patrimônio local e da cultura mineira, integrando o Circuito do Ouro e recebendo cerca de 20 mil visitantes anuais.
Até o momento, o Museu do Ouro de Sabará não possui registros públicos de premiações específicas, porém, sua relevância histórica e cultural lhe conferiu reconhecimento por parte de órgãos de preservação do patrimônio, como o tombamento pelo IPHAN em 1949, participação em exposições e projetos nacionais e internacionais de museologia e história colonial, além de menções em publicações do IBRAM.
A manutenção do Museu do Ouro é realizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), com apoio do Ministério da Cultura. O prédio e o acervo foram adquiridos, restaurados e preservados através de recursos públicos federais, além de doações de particulares, associações culturais locais como a Sociedade dos Amigos de Sabará e investimentos destinados à conservação do patrimônio histórico. Parcerias com organizações culturais e governos estaduais também contribuem para sua sustentação.
Peças de ouro, moedas históricas, artefatos da mineração, documentos e objetos da economia colonial mineira.
ouro, sabará, ciclo do ouro, moedas coloniais, museu de mineração
[translate:https://museudoouro.museus.gov.br/historico/] ; [translate:https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Ouro_(Sabar%C3%A1)]
Data de Cadastro: 2025-07-18 19:13:08
Possui Tour Virtual: Não