Nome Original: Museu Casa da Moeda do Brasil
Tipo: Casa da Moeda
Localização: Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 730 — Prédio da Casa da Moeda, Centro — Rio de Janeiro, RJ
Telefone: +55 (21) 3184-2000
Email: museu@cmb.gov.br
Site: https://www.casadamoeda.gov.br
Museu institucional com exposições sobre o processo de cunhagem e história monetária brasileira.
A Casa da Moeda do Brasil (CMB), fundada em 8 de março de 1694 em Salvador, Bahia, por decreto régio destinado à cunhagem de moedas com ouro proveniente das minas brasileiras, constitui a mais antiga instituição monetária das Américas. Em 1758, foi transferida para o Rio de Janeiro, durante o vice-reinado de Mem de Sá. Seu edifício-sede, construído em 1811 como residência do Barão de Ubá e adquirido pelo governo português em 1818, abrigou o Museu Real — primeiro museu do Brasil — instituído por decreto de D. João VI em 6 de junho de 1818, com acervo de objetos naturais, artísticos e indígenas. O prédio serviu posteriormente à Superintendência de Guerra, ao Fórum da Cidade (até 1906) e ao Arquivo Nacional (1907–1985), passando por diversas reformas estruturais. Entre 1986 e 1996, foi ocupado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, sendo devolvido à CMB em 1998 e restaurado entre 2009 e 2018, em projeto de R$ 15,8 milhões. O Museu Casa da Moeda do Brasil foi inaugurado em agosto de 2018. Tombado pelo IPHAN em 2016, o palacete de estilo neoclássico-eclético preserva camadas representativas da história carioca e nacional. Seu papel cultural é central na preservação da memória monetária e econômica brasileira, promovendo educação numismática, exposições sobre a evolução do dinheiro e fortalecendo o turismo cultural no Centro do Rio de Janeiro (fontes: site oficial da CMB e Agência Brasil, 2018).
O acervo do Museu Casa da Moeda do Brasil reúne milhares de peças relacionadas à história monetária nacional, incluindo moedas de circulação e comemorativas, cédulas, medalhas, condecorações, cunhos, prensas e documentos da CMB desde o período colonial. As exposições permanentes, como “Acervo Histórico da CMB”, “Do Réis ao Real” (da pataca de 1695 ao real contemporâneo) e “Nota Real” (elementos de segurança das cédulas), apresentam peças raras, como moedas de 40 réis de 1817 e as medalhas “Bichos do Real” (2018), confeccionadas com metais reciclados e inspiradas em animais das cédulas. Escavações arqueológicas realizadas entre 2009 e 2018 recuperaram 56 mil artefatos dos séculos XVIII e XIX, incluindo cerâmicas, porcelanas, moedas, crucifixos e objetos de pessoas escravizadas, incorporados ao acervo como testemunhos históricos. As coleções incluem moedas coloniais, barras de ouro e itens da coleção de D. João VI, servindo à pesquisa em numismática e história econômica, com acesso por meio de mostras interativas e do Clube da Medalha da CMB (fontes: Agência Brasil, 2018; O Globo, 2018).
As ações de preservação do Museu Casa da Moeda do Brasil seguem protocolos de conservação preventiva e restaurativa, com catalogação digital e controle ambiental (climatização e iluminação em LED) no edifício tombado pelo IPHAN em 2016. A restauração, realizada entre 2009 e 2018 sob supervisão do IPHAN e do Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB), recuperou 56 mil artefatos e estabeleceu métodos de acondicionamento adequados para itens sensíveis, como moedas suscetíveis à corrosão. A gestão, sob responsabilidade da CMB — vinculada ao Ministério da Fazenda —, conta com equipe técnica formada por curadores, conservadores e educadores. As exposições são rotativas para evitar desgaste do acervo e integram plano de contingência museológica. Parcerias institucionais, como a transferência do acervo do Cedoc-Funarte (2022, com dois milhões de itens teatrais), reforçam políticas de sustentabilidade e acessibilidade (fontes: Edital CMB 002/2019; O Globo, 2021).
O Museu Casa da Moeda do Brasil desenvolve projetos educativos voltados à numismática e à história monetária, oferecendo visitas guiadas, palestras, oficinas sobre falsificação e evolução do dinheiro, além de exposições permanentes e temporárias. O evento anual “Colecionismo em Movimento”, realizado em parceria com a Sociedade Numismática Brasileira (SNB) desde 2018, promove feiras, seminários, exposições temáticas e ciclos de palestras gratuitas, atraindo colecionadores, estudantes e o público geral. Iniciativas como a destinação das receitas das medalhas “Bichos do Real” ao Projeto Tamar (2018) integram educação ambiental e cidadania. Parcerias com instituições como o Museu Nacional (exposição “Quando Nem Tudo Era Gelo”, 2019) e o INCA garantem acessibilidade e inclusão em visitas guiadas. Projetos digitais permitem acesso online ao acervo, ampliando a difusão da educação patrimonial e econômica (fontes: Agência Brasil, 2018; site da CMB).
Integrado à estrutura organizacional da Casa da Moeda do Brasil (CMB), o museu é administrado sob a presidência de Sérgio Perini Rodrigues (desde 2023). A Diretoria de Gestão (DIGES), liderada por Carlos Martins Marques de Santana (desde 2023), supervisiona as atividades de preservação e operações culturais, enquanto a Diretoria de Inovação e Mercado (DIRIM), chefiada por Márcio de Moares Emery (desde 2023), apoia projetos expositivos e de inovação. A inauguração do museu em 2018 ocorreu sob a presidência de Maurício Visconti Luz (gestão até 2016), com equipe técnica inicial composta por Luciano Souza e Jehovah de Araújo Silva Junior, selecionados por chamamento público em 2019. As equipes atuais de curadoria e conservação atuam de forma multidisciplinar, sem divulgação nominal adicional (fontes: site oficial da CMB; Relatório de Administração CMB).
Tombado pelo IPHAN em 2016 como patrimônio cultural, o Museu Casa da Moeda do Brasil é reconhecido como referência nacional em numismática e história econômica. Preserva mais de três séculos de produção monetária da CMB e recebe milhares de visitantes anuais, incluindo pesquisadores e turistas, consolidando-se como polo de turismo cultural no Centro do Rio de Janeiro. Seu impacto fortalece a identidade nacional por meio da educação patrimonial e de eventos como “Colecionismo em Movimento”. O museu também se destaca por integrar acervos de instituições em risco, como o da Funarte (2022), contribuindo para o desenvolvimento cultural e econômico da região. Reconhecido por publicações acadêmicas e pela Sociedade Numismática Brasileira (SNB), atua como importante centro de referência para o estudo da economia e do patrimônio histórico no Brasil (fontes: cadastro.museus.gov.br; Gov.br/Funarte, 2022).
Mantido pela Casa da Moeda do Brasil (CMB) e pelo Ministério da Fazenda, o museu conta com apoio financeiro por meio da Lei Rouanet (Edital 002/2019) para realização de exposições e ações culturais. Parcerias incluem a Sociedade Numismática Brasileira (SNB) para o projeto “Colecionismo em Movimento” e a doação do acervo Cedoc-Funarte (2022, dois milhões de itens). A receita proveniente das medalhas “Bichos do Real” (2018) é revertida ao Projeto Tamar. O acervo é continuamente ampliado por doações de colecionadores, transferências institucionais e achados arqueológicos sob custódia da CMB. O IPHAN oferece suporte técnico nas ações de restauração e tombamento (fontes: Edital CMB 2019; Gov.br, 2022).
Moedas, medalhas, cédulas, equipamentos antigos de cunhagem e material educativo.
casa da moeda, cédulas, moedas, tecnologia monetária, fabricação de dinheiro
[translate:https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_da_Moeda_do_Brasil] ; [translate:https://www.casadamoeda.gov.br/portal/socioambiental/cultural/historia-da-cmb.html]
Data de Cadastro: 2025-07-18 19:15:27
Possui Tour Virtual: Não