Nome Original: Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana
Tipo: Museu
Localização: Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil
Endereço: Praça Coronel Eugênio Franco, nº 1 - Posto 6 - Copacabana, Rio de Janeiro — RJ, 22070-020
Telefone: (21) 2546-8493
Site: https://www.gov.br/eb/museu-do-exercito
Museu localizado em um dos pontos turísticos mais famosos do Brasil, com exposições relacionadas à história militar brasileira.
O Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana foi oficialmente criado pela Portaria nº 061, de 19 de dezembro de 1986, expedida pelo Ministro do Exército General Leônidas Pires Gonçalves, transformando a unidade militar em museu a partir de 1987. O Forte de Copacabana, projetado pelo engenheiro André Rebouças e inaugurado em 28 de setembro de 1914 após seis anos de construção, foi erguido para defesa costeira contra ameaças navais, integrando o sistema defensivo da Barra do Rio de Janeiro. Sua história remonta ao Museu Militar criado em 1869, cujo acervo foi transferido ao Forte em 1987, após passagens por diversos locais como o Quartel-General em 1902 e 1912. O museu preserva a memória das Forças Armadas, destacando episódios como a Revolta dos 18 do Forte em 1922 e a participação na formação da nacionalidade brasileira. Atua na promoção da educação histórica e cultural no contexto militar, com ênfase na identidade nacional e no turismo do Rio de Janeiro (fontes: site oficial mhexfc.eb.mil.br e ebacervo.eb.mil.br).
O acervo, composto por aproximadamente 15 mil peças em sua Reserva Técnica, inclui indumentárias, armamentos, objetos pessoais, mobiliário, louças brasonadas, condecorações, pinturas, documentos e itens raros associados a figuras históricas como o Marechal Duque de Caxias, Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Rondon. Abrange o período de 1500 a 1945 e se destaca pelas coleções sobre a Revolta dos 18 do Forte (1922) e a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial, com vitrine dedicada à campanha italiana contendo uniformes e equipamentos originais. O acervo ilustra a evolução das Forças Armadas desde a Colônia até a República, servindo à pesquisa histórica e às exposições temáticas (fontes: ebacervo.eb.mil.br e visite.museus.gov.br).
A preservação do acervo e do patrimônio arquitetônico, tombado como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN, é gerida pelo Exército Brasileiro sob a supervisão da Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEx). As ações incluem conservação preventiva, restauração, catalogação digital e monitoramento arqueológico. Em julho de 2024, foi firmado contrato com o BNDES para estruturação de concessão e conservação do Forte e do museu, com prazo de 36 meses para diagnóstico e propostas de requalificação, visando maior eficiência operacional e acessibilidade. Em setembro de 2025, o Consórcio Forte Histórico apresentou estudos ao comando, conciliando as funções culturais e militares com sistemas de segurança e manutenção periódica (fontes: gov.br/defesa, julho de 2024, e Instagram oficial, setembro de 2025).
O museu desenvolve exposições permanentes como o Salão Colônia/Império (inaugurado em 1996, com a temática "O Exército na Formação da Nacionalidade"), o Salão República (1998), o Gabinete de Curiosidades e a Sala dos Presidentes Militares (2008), além de mostras temporárias, como a dedicada aos 200 anos de ciência e tecnologia no Exército. Projetos educativos incluem visitas guiadas para escolas, palestras, atividades de pesquisa histórica e programação cultural diversificada, como o XVI Encontro do Sistema Cultural do Exército (agosto de 2025) e o 6º Salão de Artes Plásticas (outubro de 2025). Parcerias com o IBRAM promovem a capacitação de militares em preservação da memória, fomentando o diálogo entre história militar, arte e inovação, com visitas recentes de alunos da Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército (outubro de 2025) (fontes: mhexfc.eb.mil.br e gov.br/museus, 2021).
Subordinado à Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEx), o museu é dirigido por oficiais do Exército designados como comandantes do Forte. O Coronel de Artilharia Leandro Fernandes Moraes atuou como Diretor e Comandante de 2021 a janeiro de 2023. Seu sucessor, Coronel Alexandre Roberto da Silva, assumiu o comando em janeiro de 2023 e permanece no cargo em 2025, sendo natural do Rio de Janeiro e declarado Aspirante em 1996. A equipe é composta por curadores e especialistas em patrimônio histórico, responsáveis pela preservação e pela programação cultural desde 1987 (fontes: mhexfc.eb.mil.br, maio de 2025, e anpprev.org.br, janeiro de 2023).
Reconhecido como uma das principais instituições de memória militar do Brasil e o terceiro ponto turístico mais visitado do Rio de Janeiro, o museu atrai cerca de 30 mil visitantes mensais, com picos de até 4.500 visitantes em um único dia (julho de 2025). Sua atuação impacta diretamente a educação patrimonial e o turismo cultural. É referência para estudos sobre história militar, República Velha e a Revolta dos 18 do Forte, contribuindo para o fortalecimento da identidade nacional por meio de exposições e eventos, além de integrar-se à rede de museus e fomentar debates acadêmicos em publicações especializadas, como a revista "Bellum" do Exército (fontes: Facebook Cultura Exército, setembro de 2025, e Instagram oficial, julho de 2025).
O museu concede o Diploma "Amigo do Forte" a personalidades e instituições que contribuem para a divulgação e preservação da memória militar, como ocorreu em outubro de 2025 com os "Guardiões da História". Recebe condecorações internas do Exército por excelência em gestão cultural e, em 2014, a Casa da Moeda lançou uma medalha comemorativa alusiva aos 100 anos do Forte. O 6º Salão de Artes Plásticas (2025) premiou artistas com R$ 5.000 ao primeiro colocado, consolidando o museu como polo de premiações artísticas (fontes: Instagram oficial, outubro de 2025, e agenciabrasil.ebc.com.br, 2014).
Gerido pelo Exército Brasileiro e pelo Ministério da Defesa, o museu recebe suporte financeiro do BNDES por meio de contrato firmado em julho de 2024 para conservação e concessão. Doações de acervo provêm de colecionadores privados, organizações culturais e ex-militares, ampliando coleções de indumentárias e documentos. O museu mantém parcerias para exposições e projetos, como o Salão de Artes Plásticas, e conta com contribuições que viabilizam eventos culturais e a integração de novas peças históricas à Reserva Técnica (fontes: ppi.gov.br e Instagram oficial).
Medalhas militares, moedas comemorativas, armamentos históricos.
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https://diariodorio.com/historia-do-forte-de-copacabana/; https://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_Copacabana; https://riotur.rio/que_fazer/museu-historico-do-exercito-e-forte-de-copacabana/; https://ebacervo.eb.mil.br/items/show/248
Data de Cadastro: 2025-07-18 20:15:39
Possui Tour Virtual: Não