Nome Original: Museu do Piauí - Casa de Odilon Nunes
Tipo: Museu
Localização: Teresina - Piauí, Brasil
Email: museudopiaui@pi.gov.br
Site: http://museudopiaui.pi.gov.br/
O Museu do Piauí, oficialmente denominado Museu do Piauí - Casa de Odilon Nunes, foi criado inicialmente como seção do Arquivo Público do Estado do Piauí em 1934, sob orientação do Prof. Anísio Brito, com fundação formal em março de 1941. Sua sede atual foi instalada em dezembro de 1980, após restauração do casarão histórico construído em 1859 como residência do Comendador Jacob Manoel de Almendra, que serviu como sede do governo provincial a partir de 1873 e do Tribunal de Justiça de 1926 a 1975. Inaugurado em 22 de dezembro de 1980, o museu foi tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual no início da década de 1990 e rebatizado em 1999 em homenagem ao historiador piauiense Odilon Nunes, no centenário de seu nascimento. Localizado na Praça Marechal Deodoro da Fonseca, centro de Teresina, o museu desempenha papel essencial na preservação da memória e cultura do Piauí, abrigando e exibindo a história social, econômica e artística da região por meio de salas temáticas que narram a trajetória desde o período pré-histórico até o contemporâneo, consolidando-se como centro cultural e educativo relevante para o estado e o Nordeste, promovendo fortalecimento da identidade local e valorização do patrimônio histórico e cultural. Está vinculado à Secretaria de Cultura do Estado do Piauí (SECULT).
O acervo do Museu do Piauí é eclético e compreende aproximadamente 7 mil peças distribuídas em 12 salas temáticas de exposição permanente, incluindo reserva técnica com cerca de 3 mil itens em exibição. A coleção numismática integra moedas, cédulas e medalhas relevantes para a história econômica do Piauí e do Brasil, compondo conjunto significativo para pesquisa histórica em sala dedicada. O acervo geral inclui peças pré-históricas, como fósseis de peixes e troncos do período paleozoico; objetos indígenas, como machados primitivos, urnas funerárias, arcos e flechas; itens coloniais e imperiais, como louças da Companhia das Índias, porcelanas chinesas e inglesas, cristais, mobiliário de famílias proeminentes; pinturas do século XIX de Victor Meirelles de Lima e Lucílio de Albuquerque; indumentárias da guarda nacional; armas, como espadas de colonização e canhões ingleses do reinado de Jorge III; obras de arte sacra; representações de cultura popular, como Bumba Meu Boi e Tambor de Crioula; materiais e artesanato em couro, pedra, argila, têxtil, palha de carnaúba e madeira; itens afro-brasileiros, incluindo troncos, correntes e chicotes relacionados à escravatura; e obras contemporâneas de artistas piauienses como Nonato Oliveira, Fátima Campos, Afrânio Castelo Branco e Liz Medeiros. O pátio histórico exibe portal de mármore com brasão imperial de 1873 e painel cronológico da história do Piauí.
A preservação e gestão do acervo são realizadas seguindo protocolos técnicos de conservação preventiva, catalogação e restauração, assegurando proteção do patrimônio cultural em salas temáticas e reserva técnica. O edifício histórico, de arquitetura neoclássica construído em 1859, passou por restaurações na década de 1980, financiadas pela Secretaria de Planejamento da Presidência da República, com organização do acervo pela Fundação Joaquim Nabuco. Tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual no início da década de 1990, preserva aspectos originais, como o pátio com portal imperial. A gestão é realizada pela Secretaria de Cultura do Estado do Piauí (SECULT), com equipe técnica especializada em museologia, curadoria e conservação, responsável por manutenção, pesquisa, desenvolvimento museológico, modernização dos espaços e continuidade das atividades culturais, garantindo sustentabilidade institucional.
O Museu do Piauí oferece programação educativa diversificada, contemplando visitas guiadas para escolas, oficinas, exposições temporárias e permanentes organizadas cronologicamente, conectando visitantes à herança cultural. Participa de eventos nacionais, como Semana dos Museus e Primavera dos Museus, coordenados pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Promove formação de público, valorização da cultura regional e incentivo à pesquisa histórica e artística, em parceria com instituições educacionais como a Secretaria de Educação do Piauí (SEDUC), por meio de Programa Educativo envolvendo professores Elaine Pacheco, James Vagner, Petrônio de Paula e Osani Arimatea. Projetos específicos incluem homenagens ao Dia da Mulher em março com exposições sobre quebradeiras de coco babaçu; a Semana dos Povos Indígenas em abril, abordando saúde, políticas públicas e cultura indígena; Projeto Filosofia no Museu; e Projeto Cajuína no Museu, lançados em julho de 2021, além de ações remotas via lives e exposições virtuais durante a pandemia de COVID-19, favorecendo inclusão e acesso ao patrimônio cultural, especialmente para estudantes, que representam a maioria dos 12 mil visitantes anuais.
A gestão do Museu do Piauí está vinculada à Secretaria de Cultura do Estado do Piauí (SECULT), com equipe técnica especializada em museologia, curadoria e conservação. Entre dirigentes destacados estão Walda Maria Neiva de Moura Santos Leite (1981-1982) e Maria Dora de Oliveira Medeiros Lima (atual, pelo menos desde 2017 até 2021), responsáveis pela modernização dos espaços, desenvolvimento de projetos curatoriais e educativos, e preservação do patrimônio cultural piauiense, conforme registros institucionais.
O Museu do Piauí é reconhecido como um dos principais equipamentos culturais do estado, com mais de 40 anos de atuação desde inauguração em 1980, contribuindo significativamente para preservação da história e cultura local e servindo como referência na região Nordeste para valorização do patrimônio piauiense. Tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual no início da década de 1990, estimula educação patrimonial, pesquisa acadêmica e turismo cultural, recebendo em média 12 mil visitantes anuais, majoritariamente estudantes, promovendo fortalecimento da identidade regional por meio de exposições didáticas que conectam passado e presente, além de participação em eventos nacionais como Semana e Primavera dos Museus, ampliando impacto social e cultural.
O Museu do Piauí é mantido e financiado principalmente pelo Governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Cultura do Estado (SECULT). Conta também com apoio da Associação de Amigos do Museu do Piauí, fundada em 1981 por iniciativa da primeira-dama Mirian Portela e da professora Lourdinha Brandão, atuando voluntariamente na promoção de ações em benefício da instituição. A restauração de 1980 foi financiada pela Secretaria de Planejamento da Presidência da República, com organização do acervo pela Fundação Joaquim Nabuco. Não há registros de grandes doações privadas contínuas, mas a sustentabilidade apoia-se em recursos públicos, ações comunitárias e parcerias institucionais.
https://www.geleiatotal.com.br/2021/07/02/conheca-o-museu-do-piaui/; https://tvbrasil.ebc.com.br/conhecendomuseus/episodio/museu-do-piaui-casa-de-odilon-nunes; https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Piau%C3%AD; https://www.instagram.com/museudopiaui/; https://www.pi.gov.br/museu-do-piaui-espaco-afro-e-a-historia-da-escravidao-no-piaui/
Data de Cadastro: 2025-09-26 11:52:42
Possui Tour Virtual: Não