Nome Original: Museu do Banco Central da China
Tipo: Museu
Localização: Pequim - Pequim, China
Endereço: No. 4 Zhongnanhai West, Distrito de Xicheng
Telefone: +86 10 6619 5000
Email: webmaster@pbc.gov.cn
Site: https://pbc.gov.cn
História do sistema monetário chinês. Moedas redondas com buraco central e Yuan moderno.
O Museu do Banco Central da China, oficialmente denominado China Numismatic Museum, foi estabelecido em 1993 pelo Banco Popular da China (PBOC), tendo suas origens no Laboratório de Exposição e Pesquisa de Moedas e Títulos criado em 1963. Localizado no edifício histórico do Continental Bank, construído em 1917 em estilo neoclássico francês, na West Jiaomin Lane, em Pequim, o museu documenta mais de quatro mil anos de história monetária chinesa, abrangendo desde conchas-cauri da dinastia Shang (c. 1600–1046 a.C.) até o renminbi moderno. Destaca-se pela apresentação da invenção do papel-moeda (jiaozi) durante a dinastia Song, no século XI, em Sichuan, evento que influenciou profundamente os sistemas financeiros globais. O museu reforça a identidade cultural chinesa ao integrar a história da moeda com o comércio, a arte, a política e a soberania econômica nacional.
O acervo abrange aproximadamente 1,8 milhão de itens, incluindo cerca de 300 mil moedas físicas. As coleções incluem conchas-cauri, moedas de bronze como o ban liang da dinastia Qin e o wu zhu da dinastia Han, moedas-faca (dao bi), moedas redondas com furo quadrado (yuan qian), lingotes de prata (sycee), as primeiras cédulas de papel das dinastias Song, Yuan e Jin — como a nota de 1 guan da Jin, do século XII —, moedas da República da China (1912–1949), séries do renminbi (a partir de 1948) e moedas de ouro da dinastia Qing. O museu preserva ainda matrizes originais, ferramentas de cunhagem, selos bancários, provas de impressão e documentação técnica sobre emissões oficiais.
O museu adota práticas avançadas de conservação preventiva, com controle de umidade entre 45% e 55%, temperatura entre 18°C e 22°C, iluminação com filtragem ultravioleta e monitoramento digital contínuo. A catalogação segue o padrão internacional CIDOC-CRM, integrada ao banco de dados central do Banco Popular da China. O armazenamento é realizado em cofres de alta segurança com padrão bancário. A gestão está subordinada ao Departamento de Emissão Monetária do PBOC, com relatórios anuais submetidos ao Conselho de Estado. Os processos de restauração seguem a Lei de Proteção ao Patrimônio Cultural (1982, revisada em 2015) e as diretrizes do ICOM. A modernização digital, concluída em 2015, incluiu a digitalização tridimensional de itens raros.
O museu apresenta quatro salas permanentes dedicadas a moedas antigas, papel-moeda, moedas modernas e metais preciosos, além de exposições temporárias voltadas para inovações monetárias. Oferece visitas guiadas em chinês, com áudio-guia em inglês, oficinas de caligrafia em notas, palestras acadêmicas e programas escolares com materiais didáticos. Mantém parcerias com o Instituto de Pesquisa Numismática do Banco Popular da China e com universidades, promovendo seminários internacionais. Publica o periódico especializado 'China Numismatics Journal' e catálogos bilíngues. Entre os eventos anuais, destaca-se o lançamento de moedas comemorativas em colaboração com o PBOC.
Os diretores do museu são nomeados pelo Banco Popular da China. O primeiro curador-chefe foi Dai Zhiqiang (1993–2005), autor de obras fundamentais sobre numismática chinesa. O diretor atual, desde 2023, é Huang Tao, especialista em papel-moeda antigo. O comitê curatorial é composto por 12 membros, entre historiadores, arqueólogos e economistas. O museu evoluiu de uma instituição de acesso restrito, voltada ao público interno do PBOC, para abertura pública em 2000, alcançando completa digitalização de seu acervo em 2015.
Reconhecido como o maior museu numismático da Ásia, o Museu do Banco Central da China recebe cerca de 200 mil visitantes por ano. Suas publicações são citadas em relatórios da UNESCO sobre a história do papel-moeda. Entre suas exposições mais notáveis está '5.000 Anos de Moeda Chinesa' (2018). O museu mantém cooperação internacional com o British Museum, onde participou da exposição 'Money Gallery' (2012), e com a American Numismatic Society. Contribui para a consolidação da narrativa histórica da continuidade cultural chinesa e para o fortalecimento do turismo educacional em Pequim.
O museu recebeu o Prêmio Nacional de Museus de Primeira Classe (2008), concedido pela Administração Estatal do Patrimônio Cultural da China. Foi também agraciado com Menção Honorífica no International Museum Day (ICOM, 2015) por excelência em educação museológica. Além disso, obteve prêmios anuais da China Numismatic Society em 2010 e 2016, reconhecendo a qualidade de suas publicações acadêmicas.
A instituição é financiada integralmente pelo Banco Popular da China (PBOC). Recebe doações institucionais de bancos estatais, como o Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) e o Bank of China, além de realizar aquisições autorizadas por meio de leilões governamentais. Mantém parcerias permanentes com a China Numismatic Society e com museus provinciais, promovendo trocas e o enriquecimento do acervo.
Moedas de ouro da dinastia Qing, Yuan de prata com dragões imperiais, Moedas comemorativas do século XX
China, moedas Qing, yuan, moedas comemorativas, sistema monetário chinês
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bank_of_China; https://translate.google.com/translate?u=https%3A%2F%2Fen.wikipedia.org%2Fwiki%2FContinental_Bank&hl=pt&sl=en&tl=pt&client=srp; https://portuguese.beijing.gov.cn/travellinginbeijing/mustvisitsites/202310/t20231013_3277205.html
Data de Cadastro: 2025-07-14 08:27:52
Possui Tour Virtual: Não