O Projeto Cultural Numismático CCMBR (Coleções de Cédulas e Moedas Brasileiras) é um ecossistema inovador que integra tecnologia, cultura e empreendedorismo. Combina uma plataforma digital, um sistema financeiro próprio, uma moeda física e virtual, uma rede de agências numismáticas e uma editora especializada. Este manual apresenta a visão geral do projeto, destacando seus fundamentos, objetivos e diferenciais estratégicos.
1.2 Contexto e Justificativa
A numismática desempenha um papel essencial na preservação da memória econômica e cultural de uma nação. No Brasil, colecionadores e pesquisadores enfrentam a ausência de uma infraestrutura unificada para estudo, aquisição e comercialização de peças numismáticas. Além disso, a automação bancária tem gerado desemprego entre profissionais experientes, resultando na perda de conhecimentos práticos. O CCMBR busca superar essas lacunas, implementando um modelo de franquias territoriais e utilizando incentivos da Lei Rouanet para financiar eventos culturais.
1.3 Missão, Visão e Valores
Missão: Democratizar o acesso à numismática, valorizando o patrimônio monetário brasileiro e promovendo oportunidades de negócio e geração de empregos.
Visão: Tornar-se referência latino-americana em numismática e economia colaborativa até 2030, com uma rede consolidada de agências estaduais, municipais e internacionais.
Valores:
Cultura: Respeito à história e à diversidade regional.
Inovação: Uso de inteligência artificial e plataformas digitais para aprimorar a experiência do colecionador.
Sustentabilidade: Financiamento via incentivos fiscais e modelo de franquias escalável.
Colaboração: Engajamento de ex-bancários, Sociedades Numismáticas e parceiros estratégicos.
1.4 Objetivos Gerais
Criar um ecossistema unificado para pesquisa, negociação e preservação de moedas e cédulas brasileiras.
Estruturar e expandir uma rede de agências numismáticas em todos os estados brasileiros.
Viabilizar o projeto por meio de patrocínios culturais e comercialização de franquias.
1.5 Objetivos Específicos
Inaugurar 27 agências estaduais em até 30 meses.
Realizar 12 eventos culturais financiados via Lei Rouanet até 2027.
Licenciar franquias municipais sob gestão das agências estaduais a partir de 2028.
Contratar 50 ex-bancários como agentes culturais e operadores das agências.
Publicar e distribuir 72 edições da Revista GCM, alcançando no mínimo 36.000 leitores.
1.6 Estrutura do Projeto
O CCMBR está organizado em quatro macrocomponentes:
Plataforma Digital: Marketplace, sistema de leilões, buscador por imagem e gerenciamento de créditos virtuais (Troca e Cash).
Moeda Própria: Real Numismático físico (cédulas com QR Codes, assinaturas e estampas regionais) e créditos virtuais.
Rede de Agências: Unidades estaduais e municipais para atendimento presencial, vendas e consignações.
Editora e Eventos: Publicação de livros, revistas (GCM), catálogos e realização de palestras e exposições.
1.7 Público-Alvo
Colecionadores: Iniciantes e experientes interessados em acervo, informações e networking.
Comerciantes e investidores: Buscando aquisição, consignação ou investimento em moedas raras.
Ex-bancários: Profissionais com experiência em numerário para atuação como agentes culturais.
Público geral: Escolas, universidades e instituições culturais interessadas em conteúdo histórico e educativo.
1.8 Abrangência Geográfica
Nacional: Implantação de 27 agências estaduais, com eventos mensais nas capitais.
Regional: Expansão para municípios a partir de 2028, ampliando a interiorização da rede.
Internacional: Licenciamento do modelo em países com tradição numismática (Portugal, Estados Unidos, Reino Unido, Argentina) a partir de 2028.
1.9 Diferenciais Estratégicos
Integração financeira com moeda física e créditos digitais, garantindo liquidez no ecossistema.
Apoio institucional da Lei Rouanet e do Sebrae, conferindo credibilidade e acesso a recursos.
Modelo de franquias claro e escalável, com receita recorrente via royalties e novas unidades.
Parcerias estratégicas com Sociedades Numismáticas e influenciadores de mercado, como o Grupo Pablo Marcçal.
Uso de inteligência artificial para busca, catalogação e recomendação personalizada de peças.
5. Aspectos Jurídicos e Regulatórios
5.1 Lei Rouanet e Projetos Culturais
A Lei Rouanet (Lei nº 8.313/1991) é um dos principais mecanismos de incentivo à cultura no Brasil, permitindo que empresas e pessoas físicas deduzam até 100% do valor investido em projetos culturais do imposto de renda, dentro de limites estabelecidos. Para o Projeto Cultural Numismático CCMBR, a Lei Rouanet será fundamental para viabilizar financeiramente a implantação de agências e a realização de eventos culturais. Os passos para sua utilização incluem:
Cadastro do Projeto: Submissão do projeto ao Ministério da Cultura (MinC) para aprovação.
Aprovação: Avaliação e aprovação pelo MinC, autorizando a captação de recursos.
Captação de Recursos: Busca de patrocinadores por meio de incentivos fiscais para financiar agências, exposições e palestras.
Prestação de Contas: Relatório detalhado dos valores captados e sua aplicação, conforme exigências do MinC.
A aprovação na Lei Rouanet não apenas facilita o financiamento, mas também confere visibilidade e credibilidade ao projeto, atraindo patrocinadores e investidores.
5.2 Licenciamento e Regulação
A abertura das agências numismáticas e a realização de eventos culturais estão sujeitas a regulamentações nacionais, estaduais e municipais. Os principais aspectos regulatórios incluem:
Licenciamento de Atividades Culturais:
Obtenção de alvarás de funcionamento e licenças específicas, como vigilância sanitária, conforme exigências locais.
Certificação para realização de eventos culturais.
Registro como instituição cultural junto ao MinC, quando aplicável.
Registro de Franquias: Conformidade com a Lei de Franquias (Lei nº 13.966/2019), que regula a estruturação legal das franquias, incluindo contratos e direitos dos franqueados.
Proteção à Propriedade Intelectual: Registro de logomarcas, materiais gráficos, vídeos, livros e coleções para proteção de direitos autorais e marcas, evitando litígios futuros.
Licenciamento de Exposições: Cumprimento de normas de segurança, patrimônio e museologia para exposições, com autorizações específicas para exibir coleções valiosas, garantindo a integridade do acervo e a segurança dos visitantes.
5.3 Contratos e Acordos
A segurança jurídica do projeto será assegurada por meio de contratos e acordos, abrangendo:
Contrato de Franquia: Especificação dos direitos e deveres dos franqueados, incluindo royalties, taxas iniciais, responsabilidades operacionais e conformidade com a Lei nº 13.966/2019.
Contratos de Patrocínio: Acordos com patrocinadores, detalhando valores, contrapartidas (como visibilidade de marca), prazos e deduções fiscais previstas na Lei Rouanet.
Contratos de Parceria com Instituições Culturais: Acordos com museus, colecionadores e instituições para cessão de peças, definindo prazos, responsabilidades de conservação e seguros.
Acordos com Prefeituras: Parcerias para obtenção de espaços e permissões de operação nas cidades.
Contratos de Prestação de Serviços: Acordos com fornecedores de logística, segurança, tecnologia e outros serviços, especificando prazos, custos e responsabilidades.
5.4 Aspectos Jurídicos e Fiscais
A estrutura jurídica e fiscal é essencial para a sustentabilidade do projeto:
CNPJ e Tributação: Registro do projeto e das franquias sob um CNPJ, preferencialmente como instituição cultural, com cumprimento das obrigações fiscais:
Impostos sobre produtos e serviços (ISS, ICMS, IPI), conforme atividades realizadas.
Impostos sobre a renda (IRPJ e CSLL), apurados com base nas receitas.
Contribuições sociais (INSS) para funcionários e franqueados, conforme legislação trabalhista.
Compliance e Auditorias: Auditorias regulares para garantir conformidade com leis fiscais e trabalhistas, promovendo transparência nos processos financeiros e operacionais.
Seguros: Contratação de seguros para cobrir danos ao patrimônio, como incêndios, roubos ou prejuízos às coleções, protegendo o projeto contra imprevistos.
A conformidade jurídica e fiscal fortalece a credibilidade do projeto, assegura a legalidade das operações e promove confiança entre equipe, patrocinadores e investidores.
2. Modelo de Negócio e Operações
2.1 Modelo de Negócio
O modelo de negócio do Projeto Cultural Numismático CCMBR baseia-se em uma plataforma híbrida que integra operações físicas e digitais, com foco em franquias numismáticas. A estrutura combina agências físicas e uma plataforma online robusta para compra, venda e troca de moedas e cédulas. As principais fontes de receita incluem:
Venda de Franquias: Licenciamento de franquias estaduais e municipais, com taxas iniciais e royalties mensais.
Comissões sobre Transações: Percentual sobre vendas realizadas nas agências e na plataforma digital.
Patrocínios e Incentivos Fiscais: Financiamento de eventos culturais e educativos via Lei Rouanet e parcerias corporativas.
Publicações: Comercialização da Revista GCM e outros materiais educativos numismáticos.
O modelo de franquias locais assegura a distribuição do conteúdo numismático e promove o crescimento orgânico do projeto em todo o território nacional.
2.2 Operação das Agências
Cada agência numismática será um ponto de encontro para colecionadores, investidores e interessados, oferecendo:
Atendimento Presencial: Venda de moedas, cédulas, catálogos e outros produtos numismáticos.
Consultoria Especializada: Agentes capacitados para avaliação, negociação e aquisição de coleções.
Eventos e Exposições: Realização de palestras, exposições de coleções e lançamentos de publicações.
Gestão de Consignações: Atuação como pontos de consignação para coleções de terceiros.
As agências estaduais coordenarão a abertura de filiais municipais a partir de 2028, formando uma rede de franquias que garante expansão territorial controlada.
2.3 Capacitação e Treinamento
O sucesso das agências depende da qualidade do atendimento e da operação. Um programa abrangente de capacitação incluirá:
Treinamento Inicial: Formação detalhada para franqueados e equipes sobre numismática, atendimento ao cliente e uso das plataformas de vendas.
Treinamento Contínuo: Atualizações regulares sobre novas coleções, tendências de mercado e regulamentações.
Capacitação Técnica: Treinamento no uso da plataforma online CCMBR, com foco em leilões virtuais e gestão de créditos.
Sessões de Aperfeiçoamento: Oficinas e workshops práticos, realizados nas agências ou em eventos anuais, para manter altos padrões operacionais.
2.4 Logística e Infraestrutura
A logística e a infraestrutura são fundamentais para a operação eficiente do projeto. Os principais componentes incluem:
Espaços Físicos das Agências: Localizadas estrategicamente em cidades com potencial para colecionadores e investidores, seguindo um modelo padrão com adaptações locais.
Plataforma Digital: Sistema integrado de e-commerce, leilões e gestão de pagamentos, conectado às agências.
Sistema de Inventário: Gestão de estoque digitalizada, sincronizada com a plataforma online para atualizações em tempo real.
Distribuição de Produtos: Entrega de produtos numismáticos e materiais de apoio (revistas, catálogos) diretamente da editora às agências, garantindo eficiência.
2.5 Parcerias Estratégicas
O CCMBR estabelecerá alianças estratégicas para fortalecer o projeto, incluindo:
Sociedades Numismáticas: Parcerias para garantir conteúdo especializado, credibilidade e acesso ao público-alvo.
Instituições Educacionais: Colaborações com escolas, universidades e museus para integrar conteúdo numismático em currículos e exposições.
Parceiros Comerciais: Fornecedores de moedas e itens colecionáveis para apoiar o estoque das franquias.
Investidores e Patrocinadores: Empresas que apoiem o projeto via Lei Rouanet e iniciativas de marketing conjunto.
Essas parcerias são essenciais para construir uma rede sólida e sustentável.
2.6 Marketing e Divulgação
A estratégia de marketing do CCMBR será multicanal, abrangendo:
Eventos e Exposições: Realização de eventos mensais em cada estado como principal ferramenta de promoção, atraindo público e patrocinadores.
Campanhas Publicitárias: Anúncios digitais direcionados a colecionadores, investidores e entusiastas da numismática.
Parcerias de Influência: Colaborações com colecionadores renomados e especialistas para ampliar a visibilidade.
Conteúdo Educacional: Produção de vídeos, artigos, e-books e edições da Revista GCM para engajar o público.
Marketing de Experiência: Promoção de exposições interativas, palestras e consultorias para criar um ambiente imersivo, atraindo novos participantes e fidelizando clientes.
Essa abordagem garantirá a consolidação da marca CCMBR no Brasil e, futuramente, no mercado internacional.
4.1 Etapas de Implementação
Planejamento Estratégico
Definição de metas anuais e mensais.
Seleção de localidades para inauguração das agências estaduais.
Elaboração de orçamentos detalhados e captação de recursos (Lei Rouanet e patrocinadores).
Desenvolvimento de Infraestrutura
Contratação ou aluguel de espaço nas capitais.
Reformas e adequações físicas conforme padrão CCMBR.
Instalação de mobiliário, equipamentos e sistemas de TI.
Capacitação de Equipe
Treinamento inicial de franqueados e colaboradores.
Implementação de plataforma de e-learning para atualização contínua.
Lançamento da Agência Modelo
Evento inaugural com palestra, exposição de coleção e distribuição de material.
Coleta de dados de público e feedback inicial.
Expansão Gradual
Inauguração de uma agência por mês, seguindo o cronograma.
Implementação de agências municipais pelas unidades estaduais a partir de 2028.
Integração de Sistemas
Conexão das agências físicas com a plataforma digital.
Ajustes em tempo real no sistema de gestão de estoque e transações.
Avaliação e Ajustes
Revisão trimestral de processos e indicadores.
Correção de rota conforme feedback de franqueados, clientes e patrocinadores.
4.2 Cronograma de Execução
Período
Atividade
Maio 2025
Apresentação no Sebrae
Junho 2025
Evento com Grupo Pablo Marcçal
Julho 2025
Aprovação do projeto Rouanet
Agosto 2025
Planejamento de infraestrutura
Setembro 2025
Início do treinamento de equipe
Outubro 2025
Inauguração da Agência Estado 1 (AC)
Novembro 2025–Dez/2027
Inauguração de agências estaduais (uma por mês)
2028
Expansão para agências municipais
2029 em diante
Avaliação de resultados e expansão internacional
4.3 Metas e Indicadores
Número de Agências Inauguradas: 27 agências estaduais em 30 meses.
Participação em Eventos: 12 eventos por ano, com média de 200 participantes presenciais cada.
Vendas e Transações: Crescimento mensal de 10% no volume de vendas nas agências.
Cadastro de Usuários: Alcançar 50.000 usuários ativos na plataforma digital em 2026.
Retorno sobre Investimento (ROI): ROI mínimo de 15% sobre o capital investido na implantação das franquias após 12 meses de operação.
Nível de Satisfação: Índice de satisfação dos franqueados e clientes acima de 80%, medido por pesquisas semestrais.
4.4 Avaliação de Desempenho
Relatórios Mensais: Consolidação de dados de vendas, transações, participação em eventos e cadastros.
Reuniões Trimestrais: Alinhamento estratégico com franqueados estaduais, patrocinadores e equipe central.
Auditoria Semestral: Verificação de conformidade financeira, operacional e cumprimento das metas de projeto.
Benchmarking: Comparação de desempenho entre diferentes unidades estaduais para identificar melhores práticas e oportunidades de melhoria.
4.5 Acompanhamento e Feedback
Canal de Comunicação Direta: Plataforma online para suporte e troca de informações entre matriz e franquias.
Questionários de Feedback: Aplicação de pesquisa de satisfação a cada evento e a cada seis meses nas agências.
Comitê de Acompanhamento: Grupo consultivo formado por representantes do CCMBR, SEBRAE, Sociedade Numismática e investidores para revisar resultados e recomendar ajustes.
Ação Corretiva: Planos de melhoria contínua definidos a partir dos dados coletados e implementados pelas equipes locais.
3. Investimentos, Custos e Retorno Financeiro
3.1 Investimento Inicial
O investimento inicial para a implantação das agências numismáticas do Projeto Cultural Numismático CCMBR abrange custos relacionados à infraestrutura física, capacitação de pessoal, desenvolvimento da plataforma digital e marketing inicial. Os principais componentes incluem:
Instalação e Infraestrutura: Adequação de espaços físicos, aquisição de móveis e equipamentos para operação das agências.
Tecnologia: Desenvolvimento e personalização da plataforma online, incluindo site, sistema de leilões, e-commerce e sistemas de gestão (estoque, clientes, pagamentos).
Treinamento e Capacitação: Programas de formação para franqueados e equipes, cobrindo custos de viagens, materiais e consultoria.
Marketing e Divulgação Inicial: Campanhas publicitárias, eventos de lançamento e ações promocionais para aumentar a visibilidade das agências.
Licenciamento e Certificação: Custos de licenciamento das franquias, incluindo certificações de qualidade e conformidade legal.
O valor do investimento inicial variará conforme a localização da agência e o modelo de negócio adotado. Agências estaduais e municipais terão custos ajustados com base na capacidade financeira e na demanda local.
3.2 Custos Operacionais
Após a implantação, as agências incorrerão em custos operacionais contínuos para garantir a eficiência das unidades e da plataforma online. Os principais custos operacionais incluem:
Custos de Funcionamento das Agências:
Salários e Benefícios: Remuneração de franqueados, atendentes, consultores e especialistas.
Manutenção de Infraestrutura: Despesas com aluguel (quando aplicável), energia elétrica, internet, água, segurança e serviços gerais.
Inventário e Reposição de Produtos: Aquisição de moedas, cédulas, catálogos e outros materiais para venda e troca.
Marketing Local: Campanhas regionais, promoções e eventos numismáticos.
Custos da Plataforma Online:
Manutenção e Atualização do Sistema: Despesas com segurança e atualização da plataforma de leilões e e-commerce.
Suporte ao Cliente: Equipe dedicada ao atendimento online para questões de compra, venda e leilões.
Comissões e Royalties: Cobrança de percentual sobre transações realizadas nas agências e na plataforma digital, além de royalties mensais baseados no faturamento dos franqueados.
Esses custos são essenciais para a continuidade das operações e a expansão sustentável do projeto.
3.3 Potencial de Retorno
O CCMBR apresenta um potencial de retorno promissor, impulsionado pelo crescimento do mercado numismático, pela valorização de moedas e cédulas colecionáveis e pela demanda por serviços online especializados. As principais fontes de retorno incluem:
Venda de Franquias: A comercialização de franquias estaduais e municipais permitirá a rápida expansão da rede, gerando receita por meio de taxas iniciais e royalties contínuos.
Transações no E-commerce e Leilões: A plataforma online arrecadará comissões sobre vendas e leilões, beneficiando-se do aumento de usuários e da popularidade do sistema.
Patrocínios e Parcerias: Financiamento via Lei Rouanet e parcerias corporativas apoiarão eventos e campanhas, ampliando a receita.
3.4 Plano de Monetização
O plano de monetização do CCMBR é estruturado em múltiplas fontes de receita para garantir sustentabilidade financeira:
Vendas de Produtos Numismáticos: Comercialização de moedas, cédulas e artigos nas agências físicas e na plataforma online, com margens de lucro definidas.
Comissões de Transações: Percentual cobrado sobre vendas e leilões realizados nas agências e na plataforma digital.
Royalties de Franquias: Cobrança mensal baseada no faturamento das unidades franqueadas.
Publicidade e Patrocínios: Parcerias com marcas para eventos e campanhas, potencializadas pela Lei Rouanet.
Publicações: Venda da Revista GCM e outros materiais educativos numismáticos.
Serviços Educacionais: Cursos e oficinas sobre numismática, leilões e avaliação de coleções.
Essas fontes diversificadas reduzem a dependência de grandes patrocinadores e asseguram um fluxo contínuo de receita à medida que o projeto se expande.
3.5 Franquias e Expansão
A expansão do CCMBR será conduzida por meio da comercialização de franquias estaduais e, posteriormente, municipais, seguindo as seguintes etapas:
Venda de Franquias Estaduais: O valor de cada franquia será definido com base nos custos de implantação, treinamento e marketing, com retorno esperado em curto e médio prazo.
Criação de Agências Municipais: A partir de 2028, as agências estaduais coordenarão a abertura de unidades municipais, com suporte contínuo para garantir uniformidade e eficiência.
Expansão Internacional: A longo prazo, o modelo será licenciado em países com tradição numismática, como Portugal, Estados Unidos, Reino Unido e Argentina, após consolidação no Brasil.
O modelo de franquias permite um crescimento escalável e sustentável, com as agências gerando lucro de forma autossustentável e contribuindo para a expansão da rede.
6. Expansão, Inovação e Sustentabilidade
6.1 Expansão Nacional e Internacional
A expansão do Projeto Cultural Numismático CCMBR é um objetivo estratégico para os próximos anos, com foco inicial no Brasil e posterior replicação em mercados internacionais. A abordagem será gradual, alinhada à demanda de mercado e às condições locais.
Estratégia de Expansão Nacional:
Implantação em Capitais e Grandes Centros: Priorizar a abertura de agências nas capitais e principais cidades de cada estado, aproveitando a infraestrutura urbana e a concentração de colecionadores.
Expansão para Cidades Menores: Após consolidação da marca, implementar franquias municipais em cidades de menor porte, ampliando o alcance.
Criação de Agências Modelo: Estabelecer agências estaduais como referências para futuras franquias, garantindo uniformidade e qualidade nos serviços.
Estratégia de Expansão Internacional:
Pesquisa de Mercado Internacional: Identificar países com forte cultura numismática e ecossistemas favoráveis a investimentos culturais, como Portugal, Estados Unidos, Reino Unido e Argentina.
Parcerias Estratégicas Globais: Formar alianças com museus e instituições culturais internacionais para aumentar a visibilidade e credibilidade.
Adaptação do Modelo: Ajustar o modelo de negócio às regulamentações e expectativas culturais de cada mercado, respeitando legislações locais.
6.2 Inovações no Modelo de Negócio
O CCMBR prioriza a inovação contínua para manter competitividade e relevância no mercado numismático. As principais áreas de inovação incluem:
Tecnologia e Digitalização:
Desenvolvimento de plataformas para exposições virtuais, vendas online e integração com realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) para exibição interativa de coleções.
Digitalização de acervos, permitindo acesso global às peças numismáticas.
Sistemas de Gestão e Inteligência Artificial:
Implementação de sistemas baseados em IA para otimizar o atendimento, personalizar experiências e gerenciar estoques.
Uso de IA para recomendações personalizadas com base no histórico e preferências dos colecionadores.
Modelos de Assinatura e Comércio Eletrônico:
Criação de assinaturas mensais para entrega de moedas ou medalhas selecionadas, com personalização de conteúdo.
Expansão do e-commerce com uma plataforma robusta para venda e troca de peças numismáticas.
Gamificação e Experiência de Colecionismo:
Introdução de desafios, rankings e recompensas em aplicativos e plataformas online para engajar colecionadores, especialmente jovens.
Benefícios exclusivos para participantes que completarem coleções ou atingirem metas.
6.3 Sustentabilidade e Impacto Social
O projeto está comprometido com a sustentabilidade ambiental e o impacto social positivo, promovendo benefícios para as comunidades envolvidas.
Sustentabilidade Ambiental:
Uso de Materiais Sustentáveis: Adoção de materiais ecológicos nas agências e operações, com práticas de reciclagem e redução de resíduos, especialmente em materiais promocionais e embalagens.
Eventos Sustentáveis: Realização de exposições com tecnologias de baixo consumo energético e otimização de recursos naturais.
Compensação de Carbono: Parcerias com iniciativas ambientais para neutralizar emissões de carbono geradas por eventos e transporte de peças.
Impacto Social:
Educação e Inclusão Social: Transformação das agências em centros de aprendizado sobre numismática, história e economia, com oficinas, cursos e exposições acessíveis a todas as idades e públicos, incluindo programas para jovens em vulnerabilidade social.
Emprego e Capacitação: Criação de empregos diretos e indiretos nas áreas de atendimento, logística, marketing e tecnologia, com programas de capacitação para desenvolvimento profissional.
Fomento à Cultura Local: Promoção do patrimônio cultural de cada cidade por meio de exposições e eventos que valorizem artistas e tradições locais, posicionando as agências como centros culturais regionais.
A sustentabilidade financeira será assegurada pela diversificação de receitas e inovação contínua, enquanto o impacto social e econômico fortalecerá a relevância do projeto no Brasil e no exterior.
Resumo Executivo
O Manual de Expansão e Franquias do Projeto Cultural Numismático CCMBR detalha a estratégia para implantação e crescimento de uma rede de agências numismáticas no Brasil e, futuramente, no exterior, integrando cultura, tecnologia e empreendedorismo. O projeto combina uma plataforma digital, uma moeda própria (Real Numismático), agências físicas e uma editora, promovendo a numismática como patrimônio cultural e econômico.
Principais Componentes
Modelo de Negócio: Baseado em franquias estaduais e municipais, com receitas de taxas iniciais, royalties, comissões sobre transações, patrocínios via Lei Rouanet e vendas de publicações como a Revista GCM.
Operações: Agências oferecem atendimento presencial, consultoria, eventos culturais e consignações, com expansão gradual a partir de capitais (27 agências estaduais em 30 meses) e, em 2028, para cidades menores.
Investimentos e Retorno: Custos iniciais cobrem infraestrutura, tecnologia, capacitação e marketing, com retorno esperado via franquias, e-commerce, leilões e patrocínios, visando ROI mínimo de 15% em 12 meses.
Jurídico e Regulatório: Conformidade com a Lei Rouanet, Lei de Franquias (nº 13.966/2019), proteção intelectual e licenciamentos locais, com contratos para franquias, patrocínios e parcerias culturais.
Inovação: Uso de inteligência artificial, realidade aumentada/virtual, gamificação e assinaturas para engajar colecionadores e digitalizar coleções.
Sustentabilidade e Impacto Social: Adoção de materiais ecológicos, eventos sustentáveis, compensação de carbono, geração de empregos, capacitação profissional e promoção da cultura local.
Cronograma e Metas
2025: Aprovação na Lei Rouanet, início de treinamentos e inauguração da primeira agência (Acre).
2025–2027: Uma agência estadual por mês, totalizando 27 unidades.
2028: Expansão para franquias municipais.
2029 em diante: Avaliação e expansão internacional (ex.: Portugal, Estados Unidos).
Indicadores: 50.000 usuários na plataforma digital até 2026, 12 eventos anuais com 200 participantes cada, e índice de satisfação acima de 80%.
Impacto Esperado
O CCMBR visa democratizar a numismática, valorizar o patrimônio brasileiro e criar oportunidades econômicas e culturais. A rede de franquias escalável, apoiada por tecnologia inovadora e incentivos fiscais, posicionará o projeto como referência latino-americana até 2030, promovendo inclusão social, sustentabilidade e engajamento comunitário.