A priorização de ações é um dos passos cruciais para garantir que os planos de ação no ecossistema CCMBR sejam executados de maneira eficiente e eficaz. Ela envolve a avaliação das várias iniciativas e a definição de qual delas deve ser tratada primeiro, levando em consideração os recursos disponíveis, os objetivos do sistema e o impacto potencial de cada ação.
A metodologia de priorização deve ser clara, objetiva e alinhada com as necessidades estratégicas do sistema. Para isso, é necessário considerar tanto o urgente quanto o importante em cada decisão. Abaixo, descrevo algumas abordagens práticas que podem ser aplicadas para priorizar as ações dentro do ecossistema CCMBR.
Uma das formas mais utilizadas de priorização é a Matriz de Eisenhower, que divide as tarefas em quatro categorias com base em sua urgência e importância. Este método ajuda a entender onde focar os esforços imediatos e quais ações podem ser adiadas ou delegadas.
Quadrante 1: Urgente e Importante
Ações: Têm alto impacto e precisam ser feitas imediatamente.
Exemplo no CCMBR: Correção de um bug crítico no sistema de leilões que impede os usuários de realizar lances.
Quadrante 2: Não Urgente, mas Importante
Ações: Têm um alto impacto a longo prazo, mas podem ser planejadas com mais tempo.
Exemplo no CCMBR: Desenvolvimento de novos microsistemas ou atualizações importantes no banco de dados numismático.
Quadrante 3: Urgente, mas Não Importante
Ações: São ações que parecem urgentes, mas seu impacto real no sistema é baixo.
Exemplo no CCMBR: Respostas rápidas a comentários de usuários em redes sociais, que podem ser tratadas por uma IA como a Nara.
Quadrante 4: Não Urgente e Não Importante
Ações: Podem ser adiadas ou eliminadas. Essas ações geralmente não contribuem de forma significativa para os objetivos.
Exemplo no CCMBR: Ajustes estéticos no layout do sistema que não afetam a experiência do usuário.
Como aplicar:
Liste todas as ações pendentes ou propostas.
Classifique cada ação em um dos quadrantes da matriz.
Comece pelas ações do Quadrante 1 e defina um plano para as ações do Quadrante 2.
O método MoSCoW é uma técnica de priorização que ajuda a organizar as tarefas com base no grau de necessidade e importância. Ela divide as ações em quatro categorias:
Must Have (Deve Ter):
Ações essenciais para o sucesso do projeto e que precisam ser feitas de imediato.
Exemplo no CCMBR: Implementação de uma funcionalidade de segurança no sistema de leilões, como autenticação de dois fatores.
Should Have (Deveria Ter):
Ações importantes, mas que não são críticas para o sucesso imediato. Podem ser feitas em breve, mas não são urgentes.
Exemplo no CCMBR: Melhorias na experiência de usuário em uma funcionalidade do banco de dados.
Could Have (Poderia Ter):
Ações que seriam boas de fazer, mas que podem ser adiadas sem impacto negativo imediato no sistema.
Exemplo no CCMBR: Adicionar recursos de personalização ao sistema de leilões, como preferências visuais.
Won't Have (Não Terá):
Ações que podem ser descartadas ou adiadas para um futuro muito distante. Não têm impacto significativo e não são necessárias agora.
Exemplo no CCMBR: Implementação de uma funcionalidade avançada de gamificação que pode ser considerada em uma versão futura do sistema.
Como aplicar:
Classifique todas as ações usando o modelo MoSCoW.
Comece a execução com as ações classificadas como "Must Have" e defina um cronograma para as "Should Have".
Delegue ou planeje as ações "Could Have" para um momento posterior e remova as "Won't Have" do planejamento atual.
A análise de impacto e esforço é uma ferramenta útil para avaliar o valor de cada ação em relação ao esforço necessário para executá-la. A ideia é priorizar as ações que oferecem o maior impacto com o menor esforço. Essa abordagem ajuda a otimizar o uso de recursos e tempo.
Alto Impacto, Baixo Esforço (Quick Wins):
São ações que trazem benefícios significativos com pouco esforço e devem ser feitas primeiro.
Exemplo no CCMBR: Ajuste simples na plataforma de e-commerce que aumenta a conversão de vendas.
Alto Impacto, Alto Esforço (Major Projects):
Ações que têm um grande impacto, mas exigem mais tempo e recursos. Elas são importantes e devem ser planejadas com cuidado.
Exemplo no CCMBR: Lançamento de um novo microsistema de catalogação e vendas.
Baixo Impacto, Baixo Esforço (Fill-ins):
Ações rápidas e fáceis de executar, mas com impacto mínimo. Elas podem ser feitas quando sobra tempo.
Exemplo no CCMBR: Pequenas atualizações de conteúdo nas páginas do sistema.
Baixo Impacto, Alto Esforço (Time Wasters):
Ações que exigem um grande esforço, mas que trazem benefícios pequenos ou nulos. Essas devem ser evitadas ou adiadas.
Exemplo no CCMBR: Investir muito tempo ajustando um recurso estético da plataforma que não melhora a experiência do usuário.
Como aplicar:
Para cada ação, avalie o impacto esperado e o esforço necessário.
Priorize as ações que são classificadas como Quick Wins e Major Projects.
Evite dedicar tempo excessivo a Time Wasters.
Quando se trata de ações que envolvem diferentes partes do sistema, a priorização também pode ser feita com base nas necessidades e expectativas dos stakeholders (interessados), como usuários, equipe de desenvolvimento, parceiros comerciais e outros. O feedback de stakeholders é crucial para definir quais ações são mais urgentes e alinhadas com as necessidades do ecossistema.
Como aplicar:
Identifique os stakeholders relevantes para o projeto.
Solicite feedback sobre o impacto e a importância das ações em relação aos seus interesses.
Priorize as ações de acordo com a relevância para os stakeholders chave.
A priorização de ações é fundamental para garantir que as iniciativas do CCMBR sejam executadas de forma eficiente e eficaz. Usar abordagens como a Matriz de Eisenhower, MoSCoW e Análise de Impacto e Esforço ajuda a tomar decisões fundamentadas sobre onde concentrar os esforços, levando em conta o tempo, recursos e impacto de cada ação. A priorização estratégica permite otimizar os recursos e avançar de maneira ágil, cumprindo as metas de curto, médio e longo prazo do sistema.
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