As cédulas comunitárias ganharam espaço no Brasil como instrumentos de desenvolvimento local, inclusão financeira e fortalecimento das economias de base comunitária. Diversos Bancos Sociais adotaram esse recurso com resultados reconhecidos nacionalmente.
Banco Palmas (Fortaleza – CE)
Primeira experiência brasileira, criada em 1998.
Moeda social: Palma.
Finalidade: estimular o consumo no bairro Conjunto Palmeiras, promovendo o comércio e a geração de empregos locais.
Estrutura consolidada com moeda física e digital.
Banco Bem (Vitória – ES)
Moeda social: Bem.
Criado em 2005, promove consumo em estabelecimentos locais e concede microcrédito produtivo.
Realiza feiras e capacitações para empreendedores da comunidade.
Banco Tupinambá (Belém – PA)
Moeda social: Tupinambá.
Atua em comunidades periféricas da capital, viabilizando circulação econômica e inclusão bancária com foco em segurança alimentar.
Banco Itaquera (São Paulo – SP)
Moeda social: Solidária.
Iniciativa voltada para pequenos comércios e ações de geração de renda em territórios vulneráveis da zona leste paulistana.
Outras experiências
Moedas como Girassol, Sabiá, Arariboia, entre outras, aplicadas em diferentes regiões do país com dinâmicas específicas adaptadas às necessidades locais.
Aumento da circulação de renda dentro da própria comunidade.
Estímulo ao comércio local e microempreendedorismo.
Redução da dependência de recursos externos.
Ampliação da inclusão financeira e bancária.
Fortalecimento do protagonismo social e da autogestão.
Cada caso possui sua estrutura de governança, com conselhos comunitários, assembleias e participação direta dos moradores nas decisões sobre emissão, controle e uso das moedas sociais.
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