As cédulas de polímero são confeccionadas em um substrato plástico especial, diferente do papel de algodão tradicionalmente utilizado na impressão de dinheiro. Esse material proporciona maior durabilidade, resistência à umidade, sujeira e rasgos, além de permitir a aplicação de avançados elementos de segurança, como janelas transparentes e imagens holográficas.
O uso de polímero na confecção de cédulas é uma tendência internacional desde a década de 1980, adotada por países como Austrália, Canadá e Romênia.
Em 2000, o Brasil lançou sua primeira e única cédula oficial em polímero colocada em circulação: a nota de 10 reais comemorativa dos 500 anos do Descobrimento do Brasil.
Características principais:
Impressa em substrato de polímero transparente.
Design diferenciado, com predominância de tons azulados e uma imagem estilizada do mapa do Brasil.
Elementos de segurança inovadores, como a janela transparente com holografia e impressões calcográficas de alta definição.
Circulação limitada, o que a tornou peça de interesse para colecionadores.
Em 2001, a Casa da Moeda do Brasil produziu, em caráter experimental, uma cédula de 2 reais em polímero. Embora o exemplar tenha sido oficialmente apresentado, ele nunca foi posto em circulação.
Características:
Mesmo projeto gráfico da cédula de 2 reais em papel, adaptado para o substrato plástico.
Elementos de segurança aplicados para testar a viabilidade do polímero no clima e mercado brasileiros.
Hoje, esses exemplares são extremamente raros e fazem parte do acervo institucional da Casa da Moeda e de coleções particulares.
As cédulas de polímero brasileiras apresentam:
Janelas transparentes com marcas holográficas.
Impressão em relevo (calcografia) perceptível ao tato.
Imagens visíveis sob luz UV.
Microtextos e detalhes de alta definição.
Esses recursos dificultam falsificações e aumentam a vida útil das cédulas.
Vantagens:
Maior durabilidade e resistência.
Facilidade de limpeza.
Melhor preservação de imagens e marcas.
Desafios:
Custo de produção superior ao papel convencional.
Rejeição inicial por parte de usuários devido à textura e aparência.
Dificuldade de degradação ambiental, exigindo reciclagem específica.
Por esses fatores, o Brasil optou por não expandir, até o momento, o uso de polímero para outras denominações além da nota de 10 reais de 2000.
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