A correta avaliação e conservação de cédulas é fundamental para preservar seu valor histórico, cultural e comercial. O estado de conservação influencia diretamente na raridade e no preço de mercado, tornando-se um critério essencial para colecionadores e comerciantes.
As cédulas são classificadas segundo seu estado de conservação, baseado em aspectos como integridade, brilho, firmeza do papel e ausência de manchas ou dobras. Os padrões mais utilizados são:
Flor de Estampa (FE): cédula absolutamente intacta, sem qualquer manuseio, vincos ou manchas.
Soberba (S): cédula praticamente nova, com leve sinal de manuseio ou mínimo vinco.
Muito Bem Conservada (MBC): cédula que apresenta leve desgaste, marcas de dobra e pequenos sinais de uso.
Bem Conservada (BC): sinais evidentes de circulação, mas ainda íntegra.
Regular (R): cédula bastante desgastada, com rasgos, furos ou manchas.
Má (M): cédula muito danificada, com partes faltando ou ilegíveis.
Para garantir a integridade das cédulas, recomenda-se:
Utilizar álbuns ou plásticos específicos para papel-moeda, livres de ácido e PVC.
Armazenar em locais secos, arejados e longe da luz solar direta.
Evitar o manuseio excessivo e, sempre que necessário, utilizar luvas de algodão.
Manter as cédulas planas, sem dobras ou grampos.
Separar peças muito antigas ou frágeis em envelopes de poliéster cristal (Mylar), permitindo a visualização sem contato direto.
Álbuns colecionáveis com divisórias transparentes.
Folhas protetoras de polipropileno ou poliéster (PET/MYLAR).
Desumidificadores ou sílica-gel para controle de umidade.
Fichas de catalogação para registro de procedência, valor estimado e histórico da peça.
O zelo na conservação aumenta não apenas o valor comercial, mas também o valor documental e histórico das cédulas, contribuindo para a preservação do patrimônio numismático.
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