A mais discutida, talvez nunca tenha existido efetivamente; mas, se existiu, tem a primazia entre todas. N?o se pode duvidar da sua cria??o, por volta de 1644; abundante documenta??o reunida por Afonso de E. Taunay o comprova. A grande quest?o que se levanta ? se ela chegou a "bater" (cunhar) moeda nova. Teria sido ela uma mera oficina monet?ria? Ou uma casa da moeda que nunca se instalou? Sabe-se muito sobre ela, inclusive os nomes, os cargos e os atos de nomea??o de seus funcion?rios. Conhece-se tamb?m o tipo de moeda que ela deveria fabricar: o "S?o Vicente", moeda de ouro, nos valores de 750, 1500 e 3000 r?is. Moedas desse tipo s?o descritas no invent?rio de Louren?o Fernandes, um mascate carioca falecido em S?o Paulo, em 1646. Teriam sido cunhadas em S?o Paulo? Se assim fossem, teriam as letras monet?rias "SP". Enquanto n?o se localizar uma moeda dessas, por?m, a d?vida continuar? pairando: existiu uma casa da moeda em S?o Paulo? De qualquer forma, a Casa da Moeda n?o durou muito, desaparecendo por volta de 1650. Deixou aberta, entretanto, uma interroga??o a ser respondida por nossos historiadores e numismatas. ( FONTES : GON?ALVES, Casa da Moeda do Brasil , 40/45 - TAUNAY, A Primeira Casa da Moeda do Brasil - Pauliceae, 2:313/356).